Corridas eletrizantes e os bastidores dos pilotos dão o tom da nova temporada| Foto: Netflix/Divulgação
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No primeiro final de semana de março, a Fórmula 1 iniciou a sua temporada de 2023, com o tradicional GP do Bahrein. Max Verstappen, piloto da Red Bull Racing e bicampeão mundial, saiu como vitorioso, reforçando que é um dos principais nomes da competição na atualidade. Mas tudo pode mudar até novembro, quando o calendário de corridas estiver chegando ao final.

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Aproveitando a ocasião, a Netflix lançou a quinta temporada da série documental F1: Dirigir para Viver. O lançamento acompanha as principais equipes e pilotos nas corridas de Fórmula 1 que aconteceram em 2022, abordando os diversos desafios enfrentados na realização deste esporte automobilístico. Uma das melhores descrições possíveis sobre a produção é dada logo no primeiro capítulo da nova leva de episódios. Toto Wolff, CEO da equipe Mercedes, dispara: “Parece mais Top Gun do que um documentário.”

F1: Dirigir para Viver é recheada de momentos de intriga e rompantes de estrelismo por parte dos pilotos, que, críticas à parte, são geniais no que fazem (assim como o personagem de Tom Cruise, Pete “Maverick”). A edição dos episódios ajuda a criar essas histórias de “desentendimentos no vestiário” e virou motivo para que os pilotos não dessem entrevistas completas à equipe do seriado em dado momento. A quinta temporada marca a primeira vez em que Verstappen, um dos principais críticos da produção, participa ativamente do programa.

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Dinheiro russo em debate  

Fora as discussões entre pilotos, seus parceiros e equipe técnica, a série também aborda questões mais dramáticas, como a pressão que a equipe Haas sofreu quando a guerra na Ucrânia começou. Além de ter Nikita Mazepin, piloto russo, entre seus corredores, o grupo de origem norte-americana também foi duramente questionado por ser patrocinado por investidores russos.

A nova temporada de F1: Dirigir para Viver é a melhor dentre as cinco produzidas por ressaltar essas dificuldades fora da pista, mas também por marcar um momento de renovação do esporte; com novas regras, carros construídos do zero e um teto orçamentário para equiparar os times na competição.

Vale lembrar que a transmissão da Fórmula 1 no Brasil também passou por uma renovação. Após anos na Rede Globo, as corridas migraram para a grade da Bandeirantes, com narração de Sérgio Maurício e comentários do veterano Reginaldo Leme. É um bom momento para quem deseja entrar de cabeça no mundo automobilístico e acompanhar a temporada 2023 — antes que ela vire a sexta temporada do sucesso na Netflix.