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Morgan Freeman no papel do ex-boxeador Eddie Dupris de "Menina de Ouro"
Morgan Freeman interpretando o ex-boxeador Eddie Dupris de “Menina de Ouro”| Foto: Merie W. Wallace - Divulgação Warner

Aos 87 anos, Morgan Freeman é um ícone do cinema. Conhecido pela voz grave e marcante, que lhe valeu inúmeros trabalhos de narrador em documentários, é um dos maiores atores de nosso tempo. O que poucos lembram é que Freeman já tinha 40 anos de idade e uma longa carreira no teatro e na TV quando se destacou no cinema, primeiramente como um violento cafetão no drama Armação Perigosa (1987), de Jerry Schatzberg, que valeu a Freeman indicações ao Oscar e ao Globo de Ouro como coadjuvante.

Depois disso, Morgan Freeman foi indicado quatro vezes ao Oscar – na categoria Melhor Ator por Conduzindo Miss Daisy (1990), Um Sonho de Liberdade (1995) e Invictus (2010) e como Melhor Ator Coadjuvante por Menina de Ouro (2005). Este último lhe valeu o único Oscar da carreira.

Se nunca tivesse atuado no cinema, Morgan Freeman ainda seria um ator adorado pelo público norte-americano, especialmente pelas crianças, que o viam todos os dias no programa educativo The Electric Company, exibido em TVs públicas. Ele também fez fama no teatro, atuando em peças de Shakespeare e sendo indicado a um prêmio Tony, o Oscar da Broadway.

Aqui vão três das atuações mais marcantes de Morgan Freeman, em filmes disponíveis em plataformas de streaming.

Se7en – Os Sete Pecados Capitais (David Fincher, 1995)

Dirigido por David Fincher (Clube da Luta, Zodíaco), Se7en tem Freeman em um de seus melhores papeis, o de um veterano detetive da polícia que, às vésperas da aposentadoria, recebe a missão de investigar a misteriosa morte de um homem obeso. Seu parceiro na investigação é um jovem detetive (Brad Pitt), recém-chegado à cidade. A busca revela a ação de um assassino serial, obcecado com os sete pecados capitais. É um dos melhores filmes policiais dos últimos 30 anos e tem um dos finais mais perturbadores, corajosamente mantido por Fincher apesar da objeção do estúdio, que queria “suavizá-lo”.

Onde assistir: disponível no Max e para locação na Amazon, Apple TV, Google Play, e Microsoft.

Beijos que Matam (Harry Fleder, 1997)

Freeman deve ter gostado de interpretar um policial atrás de assassinos seriais, porque logo depois de Se7en fez esse bom drama policial. Ele interpreta o Dr. Alex Cross, um psicólogo forense e detetive que precisa investigar o sumiço da própria sobrinha. Durante a investigação, Cross descobre que várias mulheres também sumiram na mesma região e recebe ajuda da única vítima que conseguiu escapar do maníaco, uma doutora vivida por Ashley Judd. Adaptado de um romance do escritor policial James Patterson, Beijos que Matam teve uma sequência, Na Teia da Aranha, dirigida em 2001 por Lee Tamahori e estrelada novamente por Freeman, que reprisa o papel de Alex Cross.

Alex Cross (Morgan Freeman) tem de investigar o sumiço da sobrinha em "Beijos que Matam"
O psicólogo forense e detetive Alex Cross tem de investigar o sumiço da sobrinha em “Beijos que Matam”| Divulgação Paramount

Onde assistir: disponível na Netflix e para locação na Amazon e Apple TV.

Menina de Ouro (Clint Eastwood, 2004)

Freeman ganhou o Oscar de Melhor Ator Coadjuvante pela atuação nesse pesado e comovente drama sobre boxe. O filme é dirigido e protagonizado por Clint Eastwood, com roteiro de Paul Haggis (que seria o principal vencedor do Oscar seguinte com seu Crash – No Limite). Freeman interpreta Eddie Dupris, um ex-boxeador que ajuda o mal-humorado treinador Frankie Dunn (Eastwood) a tocar uma velha academia de boxe em Los Angeles. Um dia, entra no lugar uma lutadora novata, Maggie (Hilary Swank), pedindo a Frankie para treiná-la. Os dois, com a ajuda de Dupris, começam a ganhar as lutas, até chegar a um combate de título. Além do Oscar de Freeman, o filme ganhou outros três prêmios: Melhor Filme, Melhor Diretor (Eastwood) e Melhor Atriz (Hillary Swank).

Onde assistir: disponível no Max e para locação na Amazon e Google Play.

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