Quem usa ônibus alimentadores de Curitiba poderá contar com 10 novos veículos circulando nas ruas da cidade a partir desta terça-feira (12). Os coletivos são parte de uma renovação da frota das linhas Fazendinha/Portão, Itatiaia, Porto Belo, Campo Comprido/CIC e Campo Comprido/Capão Raso, e irão substituir carros que rodavam desde 2010. Os ônibus foram apresentados pelo prefeito Rafael Greca na noite desta segunda-feira (11), em um evento no Parque Tanguá.
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Os novos ônibus continuam sendo identificados pela cor laranja - adotada para os alimentadores da cidade, mas algumas mudanças prometem melhorar o conforto dos passageiros e a operação dos motoristas. Entre elas, o sistema de suspensão dos veículos, que agora é a base de ar ,e deve tornar a circulação mais suave. Em termos de segurança, as principais novidades são o sistema de luz diurna nos faróis, o que aumenta a visibilidade do veículo, e a inclusão de freios com sistema ABS. Já no quesito operacional, foi incluído no painel do motorista um computador de bordo com GPS e botão de pânico.
De acordo com a Urbs, as linhas contempladas com os novos veículos transportam 24 mil pessoas por dia útil. Em entrevista à Gazeta do Povo, o prefeito Rafael Greca considera que a novidade “chega como um presente inesperado de Natal”.
O presidente da Urbs, Ogeny Pedro Maia Neto, disse que os ônibus foram adquiridos em junho pela empresa Expresso Azul, do Consórcio Transbus, com a intenção de colocá-los para circular na Região Metropolitana. Porém, após avaliação e homologação da Urbs, percebeu-se que os carros cumpriam requisitos para circular na capital.
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Novos ônibus
A prefeitura explica que os 10 novos ônibus fazem parte de uma frota de 450 veículos que devem ser renovados até 2020. Em março de 2018, a promessa da gestão é entregar 25 novos biarticulados para o eixo Santa Cândida-Capão Raso.
Para o prefeito, a entrega dos ônibus representa um superação de alguns dos problemas com o transporte coletivo da capital: “Comecei [a gestão] com os ônibus pegando fogo, com as baratas entrando pela sanfona do biarticulado, morrendo de vergonha de ver o sistema que antes era um modelo para o mundo. Graças a Deus eu superei isso também”, declara Greca.
Colaborou: Cecília Tümler
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