Ao todo, 5.875 estudantes faltaram às provas da primeira fase do vestibular 2017/2018 da Universidade Federal do Paraná (UFPR) aplicado na tarde deste domingo (29). O número representa 10,64% dos 55.209 inscritos este ano e mostra aumento de 2,84% no número de abstenções em relação ao vestibular 2017, quando 7,8% dos candidatos não compareceram. Do total de faltantes deste ano, 4.746 fariam o processo seletivo em Curitiba, 464 em Toledo, 390 em Jandaia do Sul, 144 em Palotina e 131 em Matinhos.
De acordo com a universidade, a realização das provas foi tranquila, sem nenhum incidente grave reportado ao longo da tarde. A única alteração do dia foi o atraso do fechamento dos portões devido a um show na região do Tarumã, que complicou o trânsito nos arredores da Unibrasil, segundo maior local de prova nesta fase do processo seletivo. Por isso, a universidade decidiu adiar o fechamento dos portões das 13h30 para as 13h40 e o prazo maior foi concedido para todos os locais de processo seletivo.
Problemas de saúde pontuais
Além disso, três candidatos apresentaram problemas de saúde mais graves e dois deles – um na Faculdade de Estudos Sociais do Paraná (Fesp) e outro na Unibrasil – não conseguiram concluir a prova. Eles foram atendidos pelas equipes médicas disponibilizadas pela UFPR nos locais de vestibular para auxiliar estudantes que sofressem de tremores, palpitação ou outros sintomas relacionados à ansiedade, por exemplo.
Ainda segundo a universidade, o vestibular 2018 é o maior da história da UFPR em número de candidatos com aumento de 0,3% em relação ao ano passado, quando 54.992 candidatos disputaram 5.494 vagas. Desta vez, 55.209 inscritos concorrem às 5.439 vagas em 119 cursos de graduação.
A segunda fase do vestibular está marcada para os dias 26 e 27 de novembro com as provas de Compreensão e Produção de Textos, e de Habilidades Específicas.
Novidades
A edição 2017/2018 do processo seletivo da UFPR veio com algumas novidades. Neste ano, os portões foram abertos às 12h45, mais cedo do que nos vestibulares anteriores, porque todos os candidatos foram submetidos a detectores de metais antes da entrada nas salas. Antes, apenas quem pedia para ir ao banheiro durante os exames é que passava pelo procedimento.
A universidade também antecipou as bancas de autodeclaração para candidatos inscritos como negros, pardos, indígenas ou com deficiência. A avaliação foi realizada antes da primeira fase a fim de evitar fraudes e diminuir a possibilidade de desclassificação.
Além dessas novidades, este ano foram abertas vagas para pessoas com deficiência, em atendimento à Lei nº 13.409/2016. Entre os candidatos está um vestibulando com deficiência visual que realizou a prova utilizando um computador adaptado. Ele concorre a uma vaga no curso de Medicina.
Deixe sua opinião