Um efetivo de 150 policiais participou das buscas da quadrilha que assaltou um banco no bairro Tatuquara, em Curitiba, na manhã de segunda-feira (30). Foram 18 horas de buscas com agentes das polícias Militar (PM) e Civil, que só terminaram na noite de terça-feira (1.°). A investigação também envolve a Polícia Federal (PF), já que a Caixa Econômica Federal é um órgão da União.
Quatro suspeitos morreram em dois confrontos com a PM e cinco pessoas foram detidas e encaminhadas ao Centro de Operações Policiais Especiais (Cope), unidade da Polícia Civil responsável por investigar assaltos a bancos. O primeiro suspeito morreu logo após o assalto, em um matagal perto do banco. O outro confronto com a PM foi já na noite de segunda-feira, por volta de 22h, a cerca de 3 km da agência, no bairro vizinho do Campo de Santana, quando mais três suspeitos morreram. Outras cinco pessoas foram presas.
A operação ainda apreendeu cinco armas e recuperou R$ 40 mil de um dos lotes levados do banco. As armas apreendidas foram dois revólveres 38, uma pistola 380 e duas espingardas 12. Também foram apreendidos quatro veículos.
Após o confronto no matagal de manhã, a PM investiu novamente nas buscas à noite após uma equipe do Serviço Reservado - policiais sem farda - interceptarem o carro em que haviam suspeitos. Eles fugiram para o mato e houve mais um confronto, em que morreram mais três.
Investigação
"Ainda não está descartada a participação de mais pessoas além dessas mortas em confronto e presas", aponta o tenente-coronel Rui Barroso, do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope)da PM.
A investigação do Cope para prender mais gente e saber a participação de cada um dos detidos no assalto prossegue. “Os quatro mortos realmente no confronto com a PM realmente participaram do assalto, entraram no banco e fizeram os reféns. Agora os cinco detidos ainda estamos verificando se eles também participaram do assalto ou só guardaram os objetos dos comparsas”, explica delegado Rodrigo Brown, do Cope.
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