Assim que houver a liberação completa da refinaria de Araucária, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC), e das bases das distribuidoras de combustível, o atendimento ao público pode demorar de sete dias a duas semanas para ser normalizado. Ao menos é o que informa o Sindicombustíveis-PR em nota enviada à imprensa na tarde desta segunda-feira (28).
O sindicato prevê que nas próximas horas seja crescente o número de postos que voltem a ter combustível na capital paranaense e região.
O Sindicombustíveis-PR também procurou a Justiça a fim de garantir o desbloqueio de todas as outras bases de distribuição de combustíveis no estado, que ficam em Londrina, Maringá, Cascavel e Guarapuava. A primeira liminar saiu ontem à noite, na capital. As liminares referentes a Londrina e Guarapuava saíram no fim da tarde de segunda-feira.
Tempo real: siga informações da segunda-feira de desabastecimento em Curitiba
Às 13h45, comboios, com o respaldo dessa liminar, começaram a deixar região do pólo de distribuição em Araucária. Foram 20 carretas com 800 mil litros de gasolina, álcool e diesel. Apesar do reabastecimento gradual, o sindicato pede à população evite correr aos postos, para que o processo de retomada da normalidade seja tranquilo. Em relação ao destino dos comboios, apenas as companhias distribuidoras podem informá-lo.
A Polícia Militar (PM) informou que a região será monitorada por, pelo menos, 72 horas, com o objetivo de garantir a continuidade das operações.
Ainda que afirme apoiar as causas defendidas pelos caminhoneiros e seja contrário ao aumento dos combustíveis praticado pela Petrobras, o Sindicombustíveis acredita que a situação de abastecimento geral do país estava perto do colapso. Por temer problemas em instituições como hospitais, creches e escolas é que a entidade diz ter entrado com o pedido de liminar.
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