O acampamento dos manifestantes favoráveis à Lava Jato foi desmontado na tarde desta segunda-feira (29), no bairro Ahú, nas proximidades da Justiça Federal, em Curitiba. Os organizadores haviam sido notificados na semana passada pela prefeitura pelo uso irregular do espaço, além da possibilidade de serem multados por comércio ilegal de produtos. A notificação da última quinta-feira (25) tinha sido a quarta emitida pela Secretaria Municipal de Urbanismo em menos de um ano.
De acordo com o comunicado oficial, emitido pela coordenadora do acampamento, Paula Milani, a remoção da estrutura instalada há dois anos se deve a uma mudança de estratégia. Além do movimento já ter alcançado seu objetivo – evitar um acampamento de um movimento de esquerda no local –, membros da ocupação teriam sido alvo de ameaças. O comunicado, porém, não cita a notificação da prefeitura de Curitiba.
O material do quiosque foi doado para a ONG Recriança e será utilizado para a construção de uma casa na árvore em prol da recreação das crianças. O ponto de encontro de movimentos favoráveis à Operação Lava Jato ainda teve o replantio da grama por parte dos manifestantes.
PF indicia Bolsonaro e mais 36 pessoas por tentativa de golpe de Estado
Lista de indiciados da PF: Bolsonaro e Braga Netto nas mãos de Alexandre de Moraes; acompanhe o Sem Rodeios
Seis problemas jurídicos da operação “Contragolpe”
Lula diz que “agradece” por estar vivo após suposta tentativa de envenenamento