Bares e lanchonetes da Avenida Vicente Machado, no centro de Curitiba, foram fechados em uma operação da AIFU – Ação Integrada de Fiscalização Urbana — na noite de sexta-feira (31). Por volta das 23h30, agentes do órgão junto com Polícia Militar, Guarda Municipal e Corpo de Bombeiros pediram que as atividades fossem encerradas imediatamente.
De acordo com o empresário e sócio do grupo Whatafuck, Daniel Mocellin, (que tem as lojas Whatafuck Hamburgueria, Roots e WhataStore na Vicente Machado) o fechamento aconteceu de forma “totalmente arbitrária”. Segundo ele, a AIFU exigiu alvará de restaurante para suas lojas — que hoje operam com o de lanchonete, já que ocorre apenas a venda de lanches e de bebidas frias (como sucos, refrigerantes, cerveja e chopp).
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“Implicaram com a venda de bebida alcoólica, mas a minha licença permite. Todos os documentos solicitados estão em dia e, de repente, em uma sexta-feira eles fecham. Depois de três anos e meio que nunca nos foi solicitado este alvará. A gente depende desse movimento, ainda mais esse último mês, que foi horrível por causa do tempo. Esse tipo de ação atrapalha a nossa livre iniciativa, o empreendedorismo. E eu não deixo de pagar meus impostos ou meus funcionários porque a prefeitura fechou”, diz.
Por meio da assessoria de imprensa, a Prefeitura de Curitiba informou que a fiscalização da AIFU ocorreu em toda a região do Batel e de outros pontos da cidade, como na região do bairro São Francisco. Não há um balanço sobre o número de notificações — segundo a prefeitura, alguns bares não tinham alvará e, em outros, foi detectado o “desvirtuamento da atividade final”, por isso, a necessidade de mudança de alvará em alguns casos. Os estabelecimentos notificados têm 10 dias de prazo para apresentar defesa. Ainda de acordo com a prefeitura, esses estabelecimentos devem permanecer fechados até apresentar a defesa.
No fim do ano passado, um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) definiu que os bares devem fechar às 2 horas da manhã, discussão que iniciou com empresários da Vicente Machado e também do Shopping Hauer, no Batel. “Inclusive, fecho meia hora antes para não termos problemas. A gente procura a AIFU para reuniões, já falamos inclusive com o prefeito e o vice-prefeito. Garantiram o funcionamento e que iam pegar pesado com quem não cumpre o TAC, o que não é nosso caso” frisou Mocellin.
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