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Uma advogada de 42 anos foi presa em flagrante na última segunda-feira (05), no bairro Juvevê, em Curitiba, após ter roubado uma coleção de bonecas Barbie de uma residência no bairro Campo do Santana, também na capital paranaense. Segundo a polícia, ela vai responder por receptação qualificada e posse ilegal de armas.

De acordo com o delegado Gerson Machado, do 13.º Distrito Policial (DP), o crime aconteceu no último dia 12 de fevereiro após a vítima ter encontrado a sua casa arrombada após voltar de viagem. Na época, ela percebeu que vários objetos haviam sido levados, como eletrodomésticos, cobertores e uma coleção de 30 bonecas Barbie e duas bonecas da personagem Elsa, do filme Frozen. Os brinquedos, segundo a vítima, eram caros por serem peças de coleção.

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Depois de registrar o boletim de ocorrência, a vítima passou a fazer buscas em sites de compras, até que localizou bonecas iguais às levadas de sua casa em uma loja virtual focada em objetos e brinquedos antigos e colecionáveis. Passando-se por cliente, a vítima passou a negociar com a dona da loja virtual a compra das bonecas, até que conseguiu que a lojista mandasse fotos detalhadas dos objetos. Por conta de alguns detalhes, a vítima afirma ter comprovado que eram as suas Barbies.

Flagrante

A vítima voltou ao 13.º DP e registrou novo boletim de ocorrência, com as descobertas que fez. Então os policiais passaram a investigar a loja virtual e descobriram que ela funcionava em uma residência no Juvevê. Ao abordarem a advogada, os policiais encontraram as Barbies e Elsas furtadas. Eles também recolheram mais três caixas de bonecas sem comprovação de origem, além de duas armas antigas. Como a mulher não tinha nenhuma documentação que a autorizasse possuir ou portar armas, ela também vai responder por isso. Se condenada, poderá pegar até oito anos de reclusão.

À polícia, a advogado disse que comprou os objetos em feiras de usados em Colombo e no Largo São Francisco. No entanto, ela não tinha nenhuma nota fiscal ou recibo das compras. Ela também afirmou que desconhecia a origem das armas.

“Ela não é uma pessoa ingênua ou pouco instruída. Ela é advogada, tem OAB, que é um exame que exige muito estudo, conhecimento das leis. Como que ela sai comprando produtos sem questionar a origem? Isso nos possibilita interpretar que há indícios que ela comprou das pessoas que arrombaram a residência. Mas ela não quis dar os nomes destas pessoas. Preferiu vir com essa história de feira, mal contada”, analisa o delegado.

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