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Prédio histórico da UFPR com flores amarela à frente
Prédio histórico da UFPR. Foto: Marcelo Andrade/Gazeta do Povo/Arquivo.| Foto: Gazeta do Povo


A Universidade Federal do Paraná (UFPR) divulgou nesta quinta-feira (11) um número de WhatsApp e um e-mail para obter informações sobre a ameaça que a instituição recebeu na quarta-feira (10) por meio da
deep web - parte da internet que não é facilmente acessível - ou sobre movimentações suspeitas nos câmpus da instituição. De acordo com o reitor Ricardo Marcelo Fonseca, os canais de contato são para que a comunidade acadêmica repasse dados úteis à direção da universidade, que irá repassá-las para as autoridades competentes.


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O telefone é o (41) 99176-1341 e o e-mail é o pra@ufpr.br. “Caso tenham alguma informação útil, repassem à direção da UFPR, sem alarde, para encaminhamento às autoridades”, disse o reitor. Ainda na quarta, em nota, a instituição explicou que, assim que confirmou a ameaça no fórum online, entrou em contato com todas as forças de segurança locais e nacionais. Entre elas,  a Agência Brasileira de Inteligência (ABIN), as polícias Federal e Militar, bem como o Núcleo de Combate aos Ciber Crimes, da Polícia Civil.

Em um vídeo divulgado pela universidade nesta quinta, Fonseca reforçou que as atividades da UFPR serão mantidas e haverá reforço na segurança. Além da ameaça, uma das salas do Centro Politécnico foi arrombada nesta quinta (11), com diversos objetos furtados.

O reitor afirmou que o clima na universidade é de tensão, mas pediu que as pessoas mantenham ‘a racionalidade’. “Sei que estamos vivendo um momento de apreensão, com a divulgação de ameaças à nossa universidade. Acima de tudo, é essencial manter a racionalidade e trabalhar com informações confiáveis, sem dar ouvidos aos boatos que, inevitavelmente, espalham pânico”, destacou.

De acordo com Fonseca, as investigações já estão em andamento e não há outras ameaças. “É importante ressaltar que não existe nenhum outro indício da ação de qualquer pessoa ou grupo. O que peço a vocês é que mantenham a calma, evitem propagar boatos, que inclusive podem atrapalhar as investigações”, salientou.

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