A postagem nas mídias sociais quarta-feira (28) de um possível atentado deixou a Escola Estadual Amâncio Moro, no bairro Jardim Social, em Curitiba, vazia nesta quinta-feira (29). Dos cerca de 800 alunos do colégio – incluindo alguns matriculados no Colégio Estadual do Paraná (CEP) que está em reforma -, apenas sete foram à aula na manhã desta quinta.
Na quarta, uma mensagem circulou pelo Instagram com uma ameaça de que haveria um tiroteio na escola nesta quinta. “Amanhã vai ser um dia especial para mim, vou me vingar de todas as pessoas que eu odeio, infelizmente será bala para todo canto, não posso escolher as vítimas a dedo, mas sei que entre as pessoas vai tar [sic] os que quero realmente matar, isso que importa, inocentes serão feridos? Sim”, diz o autor do post.
Na mensagem, o autor também diz que porta três armas brancas, um revólver, uma espingarda e acessórios de defesa. “Este é meu último recado, abraços de um anjo qualquer”, finaliza o texto.
Diante da mensagem, a Polícia Militar (PM) reforçou a segurança da escola. Uma viatura da PM está desde quarta-feira na frente da escola, além de outras que passam fazendo patrulha. Também foram passadas orientações aos professores e direção.
Investigação
Inicialmente, a suspeita é de que a mensagem seja apenas um trote relacionado a bullyng. No entanto, os pais preferiram não arriscar e deixaram os filhos em casa. “A realidade está muito perigosa e temos que estar atentos com tudo. Minha filha relatou isso e outras coisas podem estar ocorrendo nos colégios”, afirma Edcarlson Correia, pai de duas filhas matriculadas no CEP que estudam no Amâncio Moro.
A Secretaria de Estado da Educação (SEED) afirma em nota que todas as medidas de segurança foram tomadas, com o acionamento não só da PM, mas também da Polícia Civil para investigar o caso, e que por isso as aulas estão mantidas. A SEED vai registrar boletim de ocorrência no Núcleo de Combate aos Cibercrimes (Nuciber) para que a ameaça seja investigada.
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