O prefeito Rafael Greca determinou nesta sexta-feira (20/03) a apuração de responsabilidades pela aglomeração de pessoas em alguns terminais da cidade e a Urbanização de Curitiba S/A (Urbs) cancelou a redução da frota que havia sido anunciada na véspera. De acordo com o prefeito, haverá severidade na investigação das causas do problema.
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“É inaceitável que a população tenha que ser submetida a essa superlotação em um momento de pandemia de novo coronavírus. Vamos investigar”, declarou o prefeito, que determinou o imediato retorno das tabelas normais dos ônibus.
Em entrevista à RPC, o presidente da Urbs, Ogeny Pedro Maia Neto afirmou que “houve erro na programação das empresas, em que carros que não deveriam ser cortados foram cortados”. Ele disse que as empresas já foram notificadas e os ônibus voltaram a circular seguindo programação normal.
Na quinta-feira (19/3), a Urbs havia anunciado a alteração de tabelas em função da redução de 37% na demanda de passageiros nos últimos dias – medida já cancelada. A Urbs alega, no entanto que as linhas em que foram verificadas aglomeração nos terminais não estavam contempladas nessa mudança: Expressos, Linha Direta Inter 2 e Ligeirões. “Essas linhas deveriam continuar a operar normalmente, justamente porque são de grande fluxo de passageiros”, diz a autarquia.
Segundo a prefeitura, estão sendo verificadas diversas possibilidades para a superlotação nos terminais: corte ou atraso determinado pelas empresas, greve velada promovida pelo sindicato ou erro grave de tabelas de ônibus nas linhas sob responsabilidades da URBS, com abertura de procedimento administrativo.
Ainda será verificado o impacto no sistema de transporte em função das medidas de redução realizadas pela Comec (Coordenação da Região Metropolitana de Curitiba), órgão estadual.
O Sindicato das Empresa de Ônibus de Curitiba e Região Metropolitana (Setransp) reconheceu erro de programação na soltura dos ônibus pela manhã e comunicou que a situação normalizou à tarde, com frota completa.
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