Em protesto à condenação do ex-presidente Lula pelo caso do Sítio de Atibaia, proferida na ultima quarta-feira (6), cerca de 200 apoiadores do ex-presidente se reuniram nesta quinta (7) em Curitiba. O ato político ocorreu na chamada “Vigília Lula Livre”, em frente ao prédio da Superintendência da Polícia Federal, no bairro Santa Cândida — onde Lula está preso desde abril de 2018.
O protesto começou por volta das 17h, e contou com falas dos senadores petistas Jaques Wagner e Humberto Costa, que vieram a Curitiba para visitar o ex-presidente nesta quinta. Os manifestantes ficaram concentrados dentro do terreno alugado que abriga a vigília. Não houve bloqueios de trânsito ou tumultos no local.
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Apenas uma viatura da Polícia Militar se manteve na região durante o protesto, e a reportagem não identificou a presença de manifestantes contrários ao ex-presidente. Além dos senadores da Bahia (Wagner) e de Pernambuco(Costa), o ato teve fala de Dr. Rosinha, ex-deputado pelo PT no Paraná. Rosinha mencionou o que considera como uma ditadura do Poder Judiciário no Brasil: “Se fosse democracia, não precisaríamos que uma professora da UnB pedisse exílio após escrever uma tese pelos direitos das mulheres”, afirmou, em referência a um caso.
Os discursos também mencionaram a situação política da Venezuela e questionaram a “ausência de investigações profundas sobre a família Bolsonaro”, como disse Rosinha. Entre os manifestantes, encontraram-se também representantes do Coletivo Nacional de Eletricitários (CNE), cujos membros de todo o país estão em Curitiba para um seminário de organização da categoria. O grupo chegou à vigília em um ônibus, por volta das 18h.
O ato terminou por volta das 19h. Não há novos protestos programados, mas os apoiadores seguem com as atividades normais da vigília.
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