A prefeitura de Curitiba colocou tapumes para isolar a área no Mossunguê onde um buraco aberto há três anos evoluiu para uma cratera, colocando em risco a estrutura que sustenta um mirante no local. Na manhã desta sexta-feira (27), equipes da Secretaria Municipal de Obras Públicas finalizavam a pintura das placas de madeira.
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O isolamento da região foi prometido nesta quinta-feira (26), pelo superintendente da pasta, Almir Bonatto. Em entrevista ao PR TV 1ª edição, ele falou que a prefeitura reconhece o perigo representado pela cratera e afirmou que o trâmite do edital da contratação da empresa que vai resolver o problema deve estar pronto até julho.
Sobre os tapumes, o superintendente respondeu que se trata de uma medida emergencial.
A falta de um alerta sobre os riscos de circular próximo ao buraco, que fica na Rua Elvira Harkot Ramina, era uma das principais reclamações dos moradores, que, nos últimos três anos, viram o buraco se abrir e crescer a ponto de complicar o trânsito na via , colocar em risco os pedestres pegos de surpresa e aumentar as chances de desmoronamento do próprio mirante.
Praticamente ao lado do “Suite Vollard”, o prédio curitibano que gira, o buraco que começou do tamanho de uma pizza comporta tranquilamente um carro. São aproximadamente quatro metros de diâmetro e cerca de 30 metros de profundidade, deixando exposta a tubulação de água.
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Além dos perigos para quem anda a pé, o tráfego de veículos também fica prejudicado porque há menos espaço para fazer manobras.Uma barreira de concreto colocada no acesso ao mirante impede que veículos façam retorno.
De acordo com o engenheiro civil especialista em urbanismo e diretor do Sindicato dos Engenheiros do Estado do Paraná (Senge), Luiz Calhau, a necessidade de consertar o buraco do mirante é urgente. Hoje, apenas um pilar de aço sustenta a estrutura do mirante, que fica sobre um bosque que margeia a Rua Deputado Heitor Alencar Furtado. Nas atuais condições, o pilar corre risco de desmoronar a qualquer momento, pondo em risco não somente os prédios da quadra, mas também as pessoas e veículos que trafegam na rápida abaixo. “Qualquer chuva mais forte, vento ou temporal podem afetar ainda mais essas estruturas fazendo não só com que a própria área desmorone mas prejudicando a fundação dos prédios vizinhos”, afirmou o engenheiro.
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