Pelo menos quatro pessoas teriam ficado feridas em uma briga que teve o envolvimento de policiais civis na noite deste domingo (5). A confusão aconteceu na Rua Victória Pilatti Gava, perto da Pedreira Paulo Leminski, onde dois agentes que trabalham na Escola Superior de Polícia Civil teriam assistido ao show da banda Green Day antes de se envolverem na confusão. O Serviço Integrado de Atendimento ao Trauma em Emergência (Siate) prestou socorro às vítimas que tiveram ferimentos moderados. Duas mulheres, um policial civil e um agente de perícia do Instituto Médico Legal (IML) teriam se ferido na confusão.
De acordo com uma pessoa envolvida no caso, que pediu para não ser identificada, a situação ocorreu por volta das 22h, quando os dois policiais - aparentemente alcoolizados - saíram do show e agrediram um rapaz que cuidava dos carros estacionados na via. “Começaram a bater nele e, quando ele correu para casa, os policiais foram atrás batendo nele e em todos que estavam lá”, disse.
No interior da residência estava um agente de perícia do IML de Curitiba com a esposa e a mãe. O agente é irmão do rapaz que cuidava dos carros e tentou ajudá-lo. “Só que os dois homens estavam completamente descontrolados e começaram a bater no agente e nas mulheres também. A mãe deles levou um chute no peito e a esposa está com suspeita de fratura”, afirmou a fonte à reportagem.
Além disso, um dos policiais estaria armado e teria apontado a pistola contra o agente do IML, que também estava armado e efetuou um disparo na tentativa de assustar os invasores. O tiro teria acertado a parede da residência, mas não impediu a confusão. “A situação só normalizou depois que acertaram a cabeça de um dos policiais com uma cadeira. Aí pegaram a arma e sua carteira”.
O Centro de Operações Policiais Especiais (Cope) foi acionado e chegou ao local após a confusão. A equipe identificou os envolvidos e encaminhou a situação à Corregedoria-Geral da Polícia Civil para investigação. Os feridos não registraram Boletim de Ocorrência.
Em nota, a Polícia Civil informou que o caso será apurado e que “qualquer ato em desconformidade com as regras de conduta contidas nas leis e no estatuto será rigorosamente investigado”.
A Gazeta do Povo tentou entrar em contato com os dois policiais por meio da Escola Superior de Polícia Civil, mas eles preferiram não se manifestar a respeito do caso.
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