A Polícia Civil prendeu, nesta terça-feira (17), 13 pessoas suspeitas de produzirem e venderem remédios de emagrecer falsos. Eram seis marcas anunciadas como produtos naturais, que na verdade tinham em sua composição substâncias antidepressivas, que causam dependência e só podem ser vendidas sob prescrição médica, com a receita sendo retida na farmácia.
A Operação Slim cumpriu oito mandados de busca nos bairros CIC, Boqueirão, Hauer, Bairro Alto e Centro. Um dos pontos que vendia esses medicamentos falsos era o Mercado Municipal de Curitiba.
Em três meses de investigação, a Delegacia de Crimes contra a Saúde constatou que os remédios fitoterápicos não tinham registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Além disso, a perícia constatou que ao invés de maracujá, alcachofra, linhaça e outros produtos naturais os remédios na verdade eram compostos de substância psicotrópicas. Entre elas, fluoxetina, bupropiona, sibutramina e diazepam, compostos de tratamento psiquiátricos que têm controle especial e venda sob retenção da receita médica – os conhecidos tarja preta.
Mais amostras apreendidas nesta terça serão mandadas para a perícia.
Os remédios falsos eram vendidos em grupos de WhatsApp e outras mídias sociais, além de lojas em Curitiba. “As substâncias nesses remédios causam sérios efeitos colaterais”, ressalta a delegada Aline Manzatto, que conduz o inquérito. O crime de falsificação de remédio é hediondo e inafiançável, com pena de 10 a 15 anos de prisão.
Como a eleição de Trump afeta Lula, STF e parceria com a China
Alexandre de Moraes cita a si mesmo 44 vezes em operação que mira Bolsonaro; acompanhe o Entrelinhas
Policial federal preso diz que foi cooptado por agente da cúpula da Abin para espionar Lula
Rússia lança pela 1ª vez míssil balístico intercontinental contra a Ucrânia
Deixe sua opinião