O empresário Edison Brittes Junior, que confessou ter assassinado o jogador de futebol Daniel Freitas, teve dois boletins de ocorrência registrados contra ele em 2018. Em um dos casos, ele foi detido por estar portando uma pistola carregada além de 12 munições extras. A arma estava registrada em nome de Brittes Junior, mas ele não tinha autorização para transportá-la. As informações são do portal G1.
A arma foi descoberta após a polícia abordar o carro em que o empresário estava com a esposa. Segundo o boletim de ocorrência, o veículo foi parado por estar trafegando em alta velocidade em uma avenida de Curitiba.
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Durante a abordagem, Brittes Junior disse aos policiais que era amigo de oficiais da Polícia Militar e entrou em contato com um tenente da corporação, que chegou a ir ao local, mas segundo os registros oficiais não interferiu na ocorrência. Pelo porte ilegal da arma de fogo, a polícia deu voz de prisão ao empresário, que foi levado à Central de Flagrantes.
A outra situação aconteceu em janeiro deste ano, quando a polícia foi acionada após tiros terem sido disparados na residência do casal. No boletim de ocorrência, Cristiana Brittes, esposa de Edison, relatou ter sido ameaçada pelo marido. Os dois, entretanto, negaram os disparos e não autorizaram a entrada da polícia na residência. Segundo os registros da ocorrência, Cristina não quis levar as ameaças feitas pelo marido à Justiça.
Ao G1, a defesa da família Brittes afirmou que não comenta casos passados, que não têm relação com a morte do jogador.
Troca de mensagens
Outra novidade do caso durante este fim de semana foi a publicação de conversas que a Allana Brittes, filha do assassino de Daniel, teve com a mãe do jogador. Reveladas pelo jornal Tribuna do Paraná, a troca de mensagens entre Allana e a família de Daniel mostra que a jovem se mostrou surpresa com a informação confirmada pela mãe de que um corpo encontrado em São José dos Pinhais era do jogador, mesmo sabendo do que havia ocorrido. Além disso, a jovem deu informações à família sobre detalhes da festa em que Daniel estava e da reunião em sua casa onde teriam começado as agressões.
À Tribuna, Claudio Dalledone Junior, advogado da família, afirmou que não recebe com surpresa a conversa entre a mãe do jogador e Alana.
“Edson Júnior assume ter matado e ocultado o cadáver de Daniel Freitas. Logo, uma suposta conversa como a que vem sendo divulgada é natural, um ato impensado e desesperado de uma filha tentando proteger o pai”, disse o advogado.
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