Milhares de pessoas tomaram a Praça Santos Andrade, no Centro de Curitiba, na noite desta quinta-feira (30) em um protesto contra o bloqueio de verbas a universidades e institutos federais anunciados pelo Ministério da Educação (MEC) no início do mês. E o destaque da manifestação foi justamente a colocação da nova faixa na fachada do Prédio Histórico da Universidade Federal do Paraná (UFPR). Segundo os organizadores, cerca de 20 mil pessoas participaram do ato.
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O protesto também foi marcado pela convocação para a greve geral, que está sendo organizada para 14 de junho. A paralisação deve reunir diferentes categorias de trabalhadores e terá como principais pautas a Reforma da Previdência e os cortes na educação.
Sob muita chuva, elas se concentraram em frente à escadaria do prédio para colocar a nova faixa após a primeira ter sido retirada durante os atos pró-governo do último domingo (26). Com isso, ela se tornou uma espécie de símbolo das manifestações que acontecem em todo o país em defesa da educação. A nova faixa é maior do que a anterior e foi colocada em um ponto mais alto da estrutura da universidade.
Além disso, diversas outras réplicas da faixa foram colocadas nos campus da UFPR. Estudantes penduraram os dizeres na fachada do prédio da Reitoria, do Setor de Artes Comunicação e Design, do Centro Politécnico, além do campus Pontal do Paraná, no Litoral. A Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) também ganhou uma versão sua da peça.
Caminhada pelo Centro
Os manifestantes que enfrentaram a chuva lotaram a Praça Santos Andrade para, em seguida, por volta das 19h, seguir em caminhada pelas ruas do Centro de Curitiba. Eles seguiram pela Rua Marechal Deodoro em direção à Boca Maldita com palavras de ordem e carregando faixas e cartazes. Por causa dessa marcha, diversas ruas da região tiveram que ser bloqueadas para o tráfego de veículos. Houve muita fila. A Polícia Militar acompanhou o ato ajudou a organizar o trânsito.
O protesto acabou por volta das 20h30 e não foi registrado nenhum ponto de confusão ao longo do trajeto.
O ato desta quinta-feira é o segundo organizado por estudantes, professores e movimentos sociais. O primeiro foi realizado no dia 15 de maio e também reuniu uma grande quantidade de manifestantes. No ato desta noite, porém, o número de pessoas foi ainda maior. A Polícia Militar não divulgou a estimativa de público em nenhuma das duas situações.
A próxima mobilização está marcada para o dia 14 de junho, a qual os líderes do ato mencionaram em seus discursos. Nessa data está marcada a greve geral, que envolve diversas categorias contra a Reforma da Previdência e, agora, também tem como pauta a posição contrária aos cortes nas universidades públicas.
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