
Por volta das duas horas da madrugada deste sábado (29), uma confusão generalizada foi registrada na rua Coronel Dulcídio, nas proximidades do Shopping Hauer, no bairro Batel. A Operação Balada Protegida, realizada pela prefeitura de Curitiba, coibiu a ação de pessoas que estavam nas calçadas fazendo algazarra e dificultando o trânsito. Houve reações, com pedras e garrafas sendo arremessadas contra a Polícia Militar. Os policiais chamaram reforços e a Guarda Municipal para tentar dispersar o grupo.
Há relatos de uso de bombas de gás e balas de borracha. Moradores da região contaram à Gazeta do Povo que foram ouvidos vários disparos, acompanhados de gritos. Houve correria e pelos menos uma mulher precisou ser carregada por amigos. Havia muitas viaturas no local. Alguns frequentadores também disseram que ficaram no meio do fogo cruzado. Não há, até o momento, registro de prisões e feridos. Houve também confrontos no Largo da Ordem e na Rua Paula Gomes, por volta das 22 horas de sexta-feira (28).
Ação planejada
William Fleming, dono de um bar na região e integrante do Conselho de Segurança do Batel, conta que a ação foi planejada em uma reunião ocorrida há dez dias. Ele comenta que comerciantes e moradores têm reclamado de perturbação do sossego – com pessoas que levam as próprias bebidas e ficam nas calçadas, com som alto e atrapalhando o trânsito. Há ainda registros de pichação e depredação. Para coibir excessos e a venda de drogas, a PM foi instada a agir.
Segundo Fleming, os proprietários dos bares combinaram de fechar os estabelecimentos antes das duas horas da manhã, para que nenhum frequentador fosse exposto à ação. Assim, viaturas teriam fechados as saídas da rua e começado uma abordagem para revistar as pessoas que estavam nas calçadas. O comerciante conta que estava dentro do bar no momento da ação e não observou casos de violência.
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