Depois de operar o mês de julho com a tarifa de energia elétrica na bandeira amarela, a R$ 2 por kWh consumido, todo o Brasil terá um aumento na conta de luz em agosto. De acordo com determinação na Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) desta sexta-feira (28), o próximo mês terá bandeira vermelha no patamar 1, ou seja, cada 100 kWh custarão R$ 3 ao consumidor. Levando em conta que as hidrelétricas são a principal fonte energética do país, o aumento pode ter ligação com a baixa quantidade de chuvas que afeta todo o Brasil.
Em Curitiba, por exemplo, o mês de julho está sendo o menos chuvoso desde 2008, e a umidade relativa do ar atingiu picos abaixo do nível recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS)
O sistema de bandeiras tarifárias passou a existir em 2015. Ele funciona oferecendo faixas de preço variáveis ao consumidor, conforme as condições de geração de energia no país. Definidas mensalmente, as bandeiras podem ser verde (custos baixos), amarela (custos aumentando) ou vermelha (custos altos). O método vale para todos os estados do país - a exceção de Amazonas, Amapá e Roraima, que não participam do sistema nacional de energia elétrica.
De acordo com a Aneel, o sistema funciona de maneira a alertar o consumidor sobre o uso da energia. “Como o sinal para o consumo é vermelho, os consumidores devem intensificar o uso eficiente de energia elétrica e combater os desperdícios”, explica a agência.
Curitiba sem chuva
Curitiba faz parte da estatísticas baixas de chuva de todo o país, contribuindo para o aumento do custo da energia elétrica.Segundo o Instituto Simepar, o mês de julho foi o menos chuvoso na cidade desde 2008, com total de 7,8mm.
A umidade relativa do ar atingiu picos abaixo do estado de atenção nesta semana em Curitiba. Segundo a Simepar, o índice chegou a 27% na terça-feira (25) e variou entre 28% e 30% na segunda. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estabelece valores entre 21% e 30% como estado de atenção.
Concomitantemente, Curitiba registra o julho menos chuvoso desde 2008, com apenas 7,8 mm, resultado do último dia 17, quando a frente fria que antecedeu a queda das temperaturas trouxe um pouco de instabilidade para a capital. A previsão da próxima chuva é apenas para o dia 3 de agosto
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