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Barragem do Passaúna, umas das quatro que abastecem Curitiba e Região Metropolitana.
Barragem do Passaúna, umas das quatro que abastecem Curitiba e Região Metropolitana.| Foto: Gabriel Rosa / Foto Digital/Gazeta do Povo

O armazenamento de água nas barragens de Curitiba e Região Metropolitana (RMC) está muito próximo de bater 80%, meta definida pela Companhia Paranaense de Saneamento (Sanepar) para acabar de vez com o racionamento. As chuvas dos últimos dias elevaram o nível das quatro represas para 79,4% na manhã desta terça-feira (18).

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A última vez que o sistema operou com 80% de capacidade foi em janeiro de 2020, no início da crise hídrica causada pela estiagem mais severa em quase 100 anos no Paraná. Só nos últimos quatro dias, o volume das quatro represas subiu de 73,81% sexta-feira (14) para os atuais 79,4%.

Além de o sistema estar a menos de um ponto percentual de alcançar a meta para acabar com o rodízio nos bairros, há previsão de chuva para os próximos dias em Curitiba, Pinhais e Piraquara, onde ficam as quatro barragens.

Mesmo assim, a Sanepar evita comentar a possibilidade do fim do rodízio. A reportagem chegou a questionar a companhia o que será feito assim que as barragens baterem em 80% e se há possibilidade de a marca ser alcançada nos próximos dias com o volume de chuva. Porém, a Sanepar limitou-se a responder que "está analisando o cenário e irá anunciar com antecedência qualquer medida".

O volume de precipitações neste início do ano já permitiu pelo menos um alívio no rodízio. Segunda-feira (17), a Sanepar substituiu o sistema de 60 horas com fornecimento por 36 horas sem água nos bairros pelo formato de 84 horas com fornecimento por 36 horas sem água. Ou seja, a população ganhou um dia a mais de fornecimento de água na tabela do racionamento.

Mesmo com a elevação das barragens, a Sanepar mantém a orientação para que a população não desperdice água. Para isso, segue em vigência o plano Meta 20% para que cada paranaense alcance a redução de 20% no consumo de água.

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