Um em cada três motoristas abordados em blitze dentro de Curitiba em 2018 foram multados. E das 4.133 multas aplicadas no período, 75% (3.099) foram por irregularidades gravíssimas, rendendo ao condutor multa de R$ 293,47 e sete pontos na carteira.
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Segundo a Superintendência Municipal de Trânsito (Setran), o delito mais comum registrado nas ruas da capital durante todo o ano passado foi dirigir carro sem licenciamento - que é gravíssimo. O Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo (CRLV) é o documento que, na prática, diz se o veículo tem ou não autorização para circular. E mesmo que desde 2016 não seja mais de porte obrigatório, não significa que não tenha que estar em dia. “Nas blitze o agente ou guarda consegue checar pelo sistema on-line se veículo tem restrições para transitar”, alerta o secretário da Defesa Social e Trânsito, Guilherme Rangel.
Completam a lista das violações de trânsito mais comuns na capital dirigir sem ter a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) ou estar com a CNH vencida, todas de natureza gravíssima.
Em 2018, várias casos como estes viraram notícias. Um deles foi com o deputado federal reeleito Hidekazu Takayama (PSC-PR), que se envolveu numa briga de trânsito e nem ao menos poderia estar dirigindo porque estava com a CNH vencida há mais de um ano.
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Além dos mais de 3 mil delitos gravíssimos, agentes da Setran e da Guarda Municipal - que no ano passado passaram a ter o direito de multar condutores em desacordo - aplicaram ainda 476 multas de infração média e 227 de leve.
Direção e álcool
Com o início do uso dos testes de bafômetro nas ruas da capital, foram feitos 538 exames ao longo do ano, sendo que 68 indicaram que o condutor tinha ingerido bebida alcoólica. Em três abordagens os condutores se recusaram a fazer o exame. Nessas situações, o procedimento é o mesmo para os casos que indicaram a presença do álcool no sangue: encaminhamento para a Delegacia de Delitos de Trânsito.
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