O boletim divulgado no início da tarde de sábado (21) pela prefeitura de Curitiba indica que o número de casos confirmados do novo coronavírus subiu para 29. No anúncio anterior, divulgado na sexta-feira (20), eram 27 registros. A quantidade de casos suspeitos, entretanto, diminuiu de 332 para 292. Foram descartadas 120 suspeitas.
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O caso mais grave continua sendo do médico Jamal Munir Bark, que atende na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Boqueirão e também na cidade de Rio Branco do Sul. Ele está internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Marcelino Champagnat. De acordo com os dados do Conselho Regional de Medicina (CRM), ele é ginecologista e obstetra, com registro desde 1985.
Sem dar o nome do profissional, a prefeitura de Curitiba confirmou que o médico trabalhou até a quinta-feira (19), quando se sentiu mal e procurou atendimento. A provável fonte de infecção foi o contato com uma colega de trabalho que esteve em São Paulo e apresentou sintomas respiratórios leves após o retorno.
Segundo a prefeitura, as pessoas que tiveram contato próximo com esses dois profissionais da UPA Boqueirão, no período de transmissão do novo coronavírus, estão sendo monitoradas e orientadas a uma quarentena mínima de sete dias. No caso dos profissionais de saúde da UPA também estão afastados para quarentena e testagem quando houver indicação.
A unidade teria passado por processo de desinfecção e segue atendendo à população. A prefeitura afirma que os profissionais de saúde têm equipamentos de proteção à disposição.
Jamal tem 59 anos e, apesar de estar na UTI em estado grave, o quadro é considerado estável (ou seja, sem evolução). Ele também atende em Rio Branco do Sul e um vídeo circula nas redes sociais da cidade alertando os pacientes que tiveram contato com ele recentemente.
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