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Bombeiros tiveram de usar roupa especial para espantar as abelhas. | Gerson Klaina/Tribuna do Paraná
Bombeiros tiveram de usar roupa especial para espantar as abelhas.| Foto: Gerson Klaina/Tribuna do Paraná

Mais um caso de ataque de abelhas foi registrado pelo Corpo de Bombeiros em Curitiba nesta terça-feira (8), desta vez sem feridos.A ocorrência ocorreu na Rua Athaide Cardon, no bairro Novo Mundo, quando um enxame se instalou em um pé de chuchu de uma residência por volta das 10h.

Quem mora na casa é a viúva aposentada Nina Rodrigues, 74 anos, que se assustou com a grande quantidade de abelhas. “Eu fiquei com medo por causa dos cachorros, que ficaram muito agitados. Não dá para mexer com elas porque é perigoso”, contou. A moradora disse que ligou imediatamente para o Corpo de bombeiros. Ninguém se feriu na ocorrência.

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Para a remoção das abelhas os bombeiros tiveram que vestir traje especial. Eles usaram inseticida para espantá-las. Os bombeiros disseram que a recomendação é para que as pessoas não tentem realizar esse tipo de ação sozinhas. E, principalmente, não tentarem matar as abelhas.

Bombeiro trabalha na retirada das abelhas no Novo Mundo.Gerson Klaina/Tribuna do Paraná

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Outros casos

Desde o fim de 2017 Curitiba vem registrando ataques de abelhas, alguns, inclusive, com feridos. Em novembro daquele ano, duas mulheres foram hospitalizadas, uma delas em estado grave, enquanto limpavam o jardim de uma casa no bairro Água Verde. As duas tiveram que ser socorridas pela ambulância do Siate, sendo que a vítima que ficou em estado grave tinha dezenas de picadas no rosto.

Em novembro de 2018 o susto foi em pleno Centro de Curitiba. Abelhas que estavam em um poste de iluminação atacaram os pedestres que passavam pela Praça Tiradentes. Os bombeiros foram acionados e a Guarda Municipal teve de dispersar os pedestres para que mais pessoas não se ferissem. Um bombeiro que passava pela praça na hora do ataque teve de socorrer um rapaz que chegou a rolar o corpo no chão para tentar se livrar da grande quantidade de insetos.

Semana passada, no dia 2 de janeiro, outros dois ataques. No mais grave, passageiros que aguardavam o ônibus na estação-tubo Itajubá, no bairro Portão, foram atacados e cinco deles chegaram a ser levados para o Hospital do Trabalhador. No mesmo dia, abelhas que viviam no terreno de uma casa no bairro Sítio Cercado atacaram quatro moradores.

O que fazer

Apesar de não retirar as colmeias em residências, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Curitiba orienta a população a entrar em contato com a Associação Paranaense de Apicultores (APA) para a retirada. A APA, por sua vez, indica profissionais particulares que fazem o serviço de apicultura em Curitiba.

A remoção dos insetos, segundo a APA, costuma sair entre R$ 200 a R$ 350 para colmeias pequenas - valor que, muitas vezes, a população não está disposta a pagar. O problema é que para os apicultores nem sempre é vantajoso fazer esse serviço, já que conseguem unidades da espécie de outras formas menos trabalhosas.

Enquanto isso, a solução é recorrer ao serviço pago. A orientação é para nunca se mexer com os insetos, que podem se sentir ameaçados e atacar. Enquanto os insetos estiverem na residência, é necessário manter distantes animais domésticos, além de evitar situações que incomodam as abelhas - como muito barulho ou fumaça. Para obter indicações de apicultores, basta entrar em contato com a APA pelo telefone (41) 3256-0504.

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