Policiais do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) da Polícia Militar do Paraná (PM) fazem patrulhamento ostensivo na Vila Torres desde as primeiras horas da manhã desta terça-feira (17). A operação preventiva acontece menos de 24h depois de Avenida das Torres ficar cerca de duas horas fechada entre a tarde e a noite desta segunda (16) durante um protesto contra violência policial. Apesar de não haver bloqueios nesta manhã, o sobreaviso dos policiais indica a possibilidade de novos transtornos que podem mudar novamente a rotina do trânsito na região.
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Segundo a Polícia Militar, os policiais circulam as ruas do bairro e estão parados nos principais acessos e também na Avenida das Torres, que liga o centro de Curitiba ao Aeroporto Internacional Afonso Pena, em São José dos Pinhais. O patrulhamento não tem prazo para acabar.
A Superintendência de Trânsito de Curitiba (Setran) não acompanha a operação. Nesta segunda, agentes de trânsito ajudaram a direcionar o tráfego durante a paralisação.
Protestos
A Vila Torres vive um mês turbulento após a morte de dois jovens de 18 e 16 anos em confronto com a Polícia Militar. Os moradores afirmam que não houve confronto, mas execução. Além disso, reclamam de outras seis mortes em circunstâncias semelhantes.
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A manifestação desta segunda (16) acabou quando um esquadrão da Rondas Ostensivas de Natureza Especial (Rone) entrou em ação e dispersou os manifestantes usando bombas de efeito moral. O protesto teve como objetivo chamar a atenção para os casos. Mulheres e crianças ocuparam a pista com cartazes nas mãos e reclamaram da apuração do caso. Uma longa fila de carros se formou nos dois sentidos.
Manifestantes já haviam bloqueado ruas da Vila Torres no início do mês de abril pela morte de outros dois homens da comunidade.
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