Um procedimento administrativo interno será aberto pela Polícia Militar (PM) nesta sexta-feira (21) para apurar a causa da explosão que feriu gravemente dois policiais durante instrução do Esquadrão Antibombas. Durante um treino quinta-feira (20), na Academia Policial Militar do Guatupê, em São José dos Pinhais, região de Curitiba, um sargento de 40 anos teve dois dedos amputados. O outro ferido é um soldado de 37 anos que também teve ferimentos graves em um dos dedos e passou por cirurgia para reconstruí-lo. Ambos também tiveram vários ferimentos no rosto e nas pernas provocados por estilhaços e seguem internados no Hospital do Trabalhador.
De acordo com o tenente-coronel Hudson Leôncio Teixeira, comandante do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), a causa mais provável da ocorrência seria um problema com o artefato explosivo usado na capacitação, já que o sargento e o soldado feridos são instrutores do Curso Técnico de Explosivista do Esquadrão Antibombas e possuem grande conhecimento na área.
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“Os policiais que estavam operando o artefato são habilitados e possuem vários cursos, inclusive no exterior, para lidar com isso. O sargento já tem 13 anos de serviço no Bope e o soldado, sete”, afirma o comandante do batalhão.
Ele também informa que já solicitou a abertura do procedimento administrativo para determinar o que ocorreu. Todo o processo será coordenado por um especialista do próprio Esquadrão Antibombas. “Será avaliado se houve algum problema com o material usado ou algum problema decorrente da operação com o artefato. Mas ainda é precoce qualquer tipo de julgamento”, enfatiza o tenente-coronel.
Granada
No mesmo dia da explosão na Academia Policial do Guatupê, outra equipe do Esquadrão Antibombas havia atendido uma ocorrência no bairro Sítio Cercado em Curitiba. A equipe recolheu uma granada, que foi encaminhada para perícia. O artefato foi encontrado por um morador do bairro que suspeitou de uma mochila abandonada.
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