| Foto: LUCILIA GUIMARAES/SMCS
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Perto de anunciar um novo decreto com medidas restritivas, a secretária municipal da Saúde de Curitiba, Márcia Huçulak, reuniu cerca de 50 representantes da sociedade civil para discutir o cenário da pandemia do coronavírus. A reunião, feita de forma on-line na tarde desta quinta-feira (27), antecede uma possível troca de bandeira – da laranja para vermelha -, estabelecendo regras mais duras para enfrentar a crise sanitária. “Não tem milagre, atingimos o teto da expansão. O kit intubação está em falta em 22 estados, pois é um problema da indústria farmacêutica”, disse Márcia, durante a reunião.

Nesta quinta-feira (27), Curitiba abriu mais 14 leitos de UTI para pacientes com Covid-19, mas, ainda assim, a taxa de ocupação ficou em 106%. A taxa de ocupação dos leitos de enfermaria está em 99%.

A secretária também voltou a explicar que a instalação de “hospital de campanha” não é a solução. Segundo ela, é uma estratégia que já se mostrou “custosa e ineficaz em diversas partes do mundo”. “É só gasto, não agrega valor, não traz segurança e qualidade assistencial ao paciente. Onde abriram hospital de campanha, já fecharam. Curitiba, por outro lado, abriu 539 novos leitos de UTI para Covid, com respiradores, bombas de infusão, rede de gases. Este é um legado que ficará. Hospital de campanha não fica”, disse Márcia.

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