O prefeito de Curitiba, Rafael Greca (DEM), elogiou a postura da médica Ludhmilla Hajjar que negou convite para assumir o Ministério da Saúde no lugar do general do Exército Eduardo Panzuello, que após críticas por falhas na condução da pandemia do coronavírus foi substituído pelo também médico Marcelo Queiroga. Em sua conta no Facebook, Greca enfatizou a postura da cardiologista que manteve a defesa da vacinação e a não utilização de tratamentos precoces para a Covid-19 – ela participou de estudos que comprovaram a ineficácia da cloroquina no tratamento do coronavírus.
“Discordância sobre crença na eficácia da cloroquina, ivermectina, azitromicima e vitamina D fizeram a ilustre médica doutora Ludmila Hajjar recusar o Ministério da Saúde. Ao agradecer o convite do presidente, a médica Ludmila disse: ‘Tratamento Precoce é coisa do passado. Os médicos perceberam que não funciona’”, postou o prefeito. Com a recusa de Ludhmilla, o governo federal trabalha com outras três possibilidades de substitutos de Pazuello, todos médicos: os cardiologistas Marcelo Queiroga (presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia) e Antonio Franchini Ramires (ex-diretor do Incor) e o deputado federal Dr. Luizinho (PP-RJ) que é ortopedista.