Atendimento de pacientes com Covid-19 no Hospital do Trabalhador em Curitiba.| Foto: ATILA ALBERTI/TRIBUNA DO PARANA
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O novo período de bandeira vermelha em Curitiba, decretado nesta sexta-feira (28) pela prefeitura de Curitiba, atende a um pedido de socorro dos hospitais de Curitiba, sobrecarregados e com ameaça de falta de medicamentos do chamado “kit intubação” -- fármacos usados para sedar pacientes intubados por conta da Covid-19. Em entrevista coletiva, representantes da instituição destacaram o momento crítico na linha de frente de combate à pandemia.

“Hoje, esse período de restrição vem de encontro ao que tem de estoque disponível [de medicamentos]. A gente tem esse tempo para recompor e preservar nossos estoques”, disse Juliano Gasparetto, diretor-geral do Hospital Universitário Cajuru.

Geci Labres de Sousa Junior, gestor do Hospital do Trabalhador, destacou também a necessidade urgente de desafogar todo o sistema de atendimento da instituição. “Meus 30 leitos de UTI para traumas estão lotados”, disse. O profissional destacou a pressão sobre os estoques de sedativos e bloqueadores. "Tomamos a medida de suspensão integral de cirurgias eletivas [para evitar aumentar o consumo de fármacos]”, indica. "[A bandeira vermelha] É uma medida extrema, mas necessária. O apoio é incondicional das equipes médicas, de enfermagem. É uma medida forte entendendo que é o único caminho para amenizar a situação nos hospitais”, destaca.

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Secretária municipal da Saúde, Márcia Huçulak aponta que a prefeitura tem conversado com  representantes de farmacêuticas e que a agenda sobre os medicamentos tem se mostrado “muito positiva”.