Curitiba vai ter brinquedos inclusivos para crianças com deficiência em 11 pontos da cidade. Serão colocados kits com quatro equipamentos (balança, gangorra, skate adaptado e simulador de tirolesa) em cada um desses locais. A ideia é que sejam itinerantes, mas a prefeitura informou que dez deles irão circular entre espaços públicos das dez regionais. Ainda não há data para a inauguração desses equipamentos .
O 11.º kit estava na Praça Oswaldo Cruz para demonstração, porém, já foi retirado do local para passar por adaptações. Em breve, voltará a ser colocado em praças e eventos da prefeitura na capital. A estimativa da administração municipal é de que o relançamento desse equipamento ocorra em 11 de agosto, sábado que antecede o Dia dos Pais, no Parque do Semeador, no bairro Sítio Cercado.
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A ideia de integrar crianças com e sem deficiência na hora de brincar foi iniciada em alguns pontos da cidade na gestão de Gustavo Fruet, mas agora a administração municipal resolveu ampliar essa possibilidade e colocar brinquedos itinerantes em todas as regionais. Isso porque, segundo a prefeitura, os equipamentos anteriores eram fixos. Com isso, o prefeito Rafael Greca determinou a compra dos novos materiais na última quinta-feira (2).
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“A cidade de Curitiba quer ser a mais inclusiva do país. A ideia é educar as crianças, que são todas iguais e podem brincar juntas”, afirmou Greca em entrevista ao site da prefeitura. A iniciativa é coordenada pela Secretaria Municipal do Esporte, Lazer e Juventude (Smelj).
A empresa que fabrica esses brinquedos é curitibana e a ideia dos produtos surgiu por uma necessidade família da empresária, Shirley Ordonio. Mãe de gêmeas, uma delas com deficiência, Shirley queria que a filha dela pudesse brincar com outras crianças e por isso surgiu a ideia dos brinquedos inclusivos.
Como funcionam os brinquedos
Gangorra: tem espaço para cadeira de rodas em um dos lados permitindo que as crianças brinquem juntas.
Balança: equipamento permite colocar a cadeira de rodas e balançá-lo.
Simulador de tirolesa: a criança fica suspensa num colete e pode se movimentar.
Skate adaptado: tem uma estrutura de apoio, com colete. Outra pessoa empurra a estrutura para simular a sensação de andar no brinquedo.