Com o objetivo de aperfeiçoar a gestão do Instituto de Previdência dos Servidores Municipais de Curitiba (IPMC), a Câmara de Vereadores da capital aprovou nesta segunda-feira (26), em primeiro turno, a adesão do instituto a duas associações ligadas ao setor: a Associação Brasileira de Instituições de Previdência Estaduais e Municipais (Abipem) e a Associação Paranaense das Entidades Previdenciárias do Estado.
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A proposta foi enviada à Casa pela Prefeitura de Curitiba, com a justificativa de que essas associações são apartidárias, independentes e “promovem eventos que instruem os servidores, capacitando-os”. Para isso, a adesão dá acesso a congressos, seminários, workshops, encontros e outras atividades de atualização, aprimoramento e estudos a respeito da matéria previdenciária, “visando o bem-estar dos segurados e beneficiários”.
O investimento do Executivo será de R$ 5,6 mil. “Um valor mínimo em relação ao que nosso instituto arrecada”, afirmou a vereadora Professora Josete (PT) durante discussão do projeto. “Entendemos que é razoável a proposta, já que essas duas entidades congregam interesses dos regimes de previdência do país e promovem cursos e outros eventos de capacitação”, continuou.
O vereador Serginho do Posto (União) concordou, alertando ainda que a adesão do instituto às associações sugeridas pela proposta em votação manterá a gestão atualizada e capacitada para evitar prejuízos como os que ocorreram nos Fundos da Caixa Econômica, Banco do Brasil, Correios e Petrobras. “Hoje os aposentados dessas entidades precisam contribuir mais devido àqueles recursos mal geridos e que trouxeram prejuízo a essa massa de servidores”.
A proposta foi aprovada por unanimidade em primeira votação e deve ser retomada para análise em segundo turno ainda esta semana. Se aprovada, seguirá para sanção do prefeito Rafael Greca e publicação no Diário Oficial do Município.
Reclamação de beneficiários
Ainda durante a discussão da proposta, a vereadora Professora Josete citou um problema enfrentado por beneficiários do IPMC e pediu que a situação também seja avaliada pela Câmara, em breve.
“Hoje diversos aposentados repassam 14% do seu vencimento sobre o que supera dois salários mínimos, valor que, muitas vezes, significa o custo da medicação que esse aposentado precisa”, pontuou. Portanto, “entendemos que também é necessário rever essa legislação”.
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