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 | Lucas França/Gazeta do Povo
| Foto: Lucas França/Gazeta do Povo

Um caminhão sem freio danificou duas casas no bairro Pilarzinho, em Curitiba, na tarde desta quarta-feira (12), por volta das 14h15. A carga era de areia. De acordo com quem estava no local, o motorista do caminhão percebeu que estava sem freio quando descia pela Rua Manife Tacla e tentou jogar o veículo no terreno da esquina. O caminhão bateu no muro do terreno e, com o peso da carga, acabou “capotando” e indo parar no quintal da frente da casa do professor Fred Branco, destruindo também o muro que separa a casa do professor do imóvel vizinho. Alguns vidros quebraram, a areia do caminhão foi lançada para dentro das casas e a borda dos telhados das duas casas foram destruídos.

O motorista do caminhão ficou ferido e foi levado para o Hospital Evangélico. Ele teve ferimentos na cabeça, nos braços e nas pernas, mas estava consciente quando foi socorrido por dois mecânicos de uma oficina que fica próxima ao local. Ninguém que estava nos imóveis ficou ferido.

Segundo Fred Branco, professor e proprietário do primeiro sobrado atingido, ele assistia à televisão no andar de cima quando ouviu o barulho do caminhão. “Quando eu cheguei na sacada, o caminhão estava batendo no muro. Eu me assustei e voltei a entrar em casa com medo que nos atingisse. Depois que vi que o caminhão estava no quintal e o motorista sentado na grama do outro lado da rua”, conta Branco.

Moradores de ruas próximas reforçaram que o barulho causado pela colisão foi assustador e que gerou momentos de pânico e gritaria. O local do acidente fica em frente à praça do Parque Pilarzinho, onde havia crianças do bairro brincando no parquinho.

O motorista do veículo foi socorrido por Eduardo Mendes, 18 anos, e Ricardo Davel, 27 anos, mecânicos de uma oficina próxima. “Logo que bateu, nós corremos até o caminhão e vimos que o motorista tentava sair da cabine. A gente tentou dizer para ele ficar lá, mas ele não quis. Então, abrimos a porta, que estava meio travada, e ele já saiu andando”, comenta Eduardo. O rapaz conta, ainda, que começaram a pedir por ambulância antes mesmo do veículo bater no muro. “A gente viu ele descendo em velocidade alta e já começamos a ligar”, conta.

Representantes da loja de materiais de construção, dona do caminhão, chegaram rapidamente ao local e garantiram auxílio às famílias na reparação dos danos.

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