A campanha de vacinação contra a gripe do Ministério da Saúde terá início em 23 de abril e segue até o dia 1.º de junho. Em Curitiba, a meta é vacinar pelo menos pelo menos 90% dos 515 mil curitibanos que integram o público-alvo, o que corresponde a 463,5 mil pessoas.Todas as unidades de saúde oferecerão o imunizante. A vacina desta ano é diferente da que foi aplicada em 2017.
No Paraná, o objetivo é imunizar pelo menos 2,88 milhões de pessoas, número que equivale a 90% dos 3,2 milhões paranaenses que compõem os grupos de risco. Duas mortes por gripe já foram registradas no estado neste ano – uma em Cafezal do Sul e outra em Santa Izabel do Oeste. As duas vítimas integravam o grupo de risco.
Veja abaixo quais grupos serão vacinados contra a gripe em 2018
A dose é contraindicada apenas para quem apresentou reação anafilática em doses anteriores ou tenha alergia grave ao ovo de galinha e seus derivados.
Para receber a imunização em Curitiba, basta se dirigir a uma das unidades básica de saúde de segunda a sexta-feira, em horário comercial, portando um documento oficial. Vale ressaltar que a vacinação não será feita nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAS), que são locais destinados aos casos de urgência e emergência. Para saber qual é a unidade básica de saúde mais perto de sua casa, acesse o site da prefeitura de Curitiba.
“Gestantes que estão nos primeiros meses de gravidez devem apresentar um exame de comprovação, e pessoas com doenças crônicas precisam levar uma declaração médica”, explicou o enfermeiro sanitarista João Luis Crivellaro, chefe do Centro Estadual de Epidemiologia.
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Segundo Crivellaro, o objetivo da campanha é reduzir as complicações e mortalidade decorrentes de infecções pelos vírus da gripe e evitar outro surto da doença como o registrado em 2016. Para isso, é necessário que todos que integram o público-alvo se apresentem em um posto de saúde para realizar a imunização.
Quem não puder comparecer às unidades de saúde em horário comercial poderá tomar a vacina no dia 12 de maio, um sábado, que será o chamado Dia D da campanha, onde alguns oferecerão atendimento especial. Os endereços serão divulgados em breve.
Vacina é diferente da de 2017
A vacina de 2018 é diferente da que foi aplicada em 2017. A vacina deste ano contém duas alterações nos componentes. De acordo com Alcides Oliveira, diretor do Centro de Epidemiologia da Secretaria Municipal de Saúde, uma das variantes é do conhecido vírus H1N1, enquanto a outra é do H3N2. “Esse último se apresentou mais agressivo no Hemisfério Norte do planeta nos últimos meses, causando um maior número de internamentos e óbitos”, informou.
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Além da vacina para os grupos de risco, toda população deve atentar para a prevenção. Entre os cuidados principais, Oliveira destaca a importância de lavar as mãos com frequência utilizando água e sabão ou passando álcool 70. “Também é importante cuidar ao falar e tossir perto de outras pessoas e nunca tossir colocando a mão na frente da boca, mas próximo do cotovelo para evitar que as mãos toquem em outras superfícies e as contamine”, explicou.
Para completar, ele orienta que as janelas sejam mantidas abertas para garantir a circulação de ar, principalmente em locais com aglomeração de pessoas. “Já em ambientes que permanecem fechados deve-se realizar a limpeza com álcool 70 e evitar o acúmulo de poeira”.
Indicações
-Crianças entre 6 meses de idade até 4 anos, 11 meses e 29 dias;
-Idosos acima com 60 anos ou mais;
- Pessoas com doenças crônicas como diabetes, hipertensão, câncer, asma, bronquite e doenças degenerativas do sistema nervoso central;
- Gestantes, independente do mês gestacional;
- Mulheres em pós-parto, até 45 dias após o nascimento do bebê;
- Profissionais de saúde da rede pública ou privada;
- Professores de escolas públicas ou privadas;
- População Indígena;
- População carcerária e funcionários do sistema prisional;
- Adolescentes e jovens entre com 12 e 21 anos sob medidas socioeducativas.