Caricatura de Lula, boneco Pixuleco veio do Alagoas para manifestação em Curitiba

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Presença garantida em protestos contra o ex-presidente Lula, o boneco inflável Pixuleco - uma caricatura do petista - está em Curitiba nesta quarta-feira (10), dia de depoimento de Lula ao juiz Sérgio Moro, dentro da operação Lava Jato. Para trazer a versão original até a cidade e deixá-la montada, os organizadores do movimento Curitiba Contra a Corrupção tiveram de fazer um planejamento e organização logística envolvendo dez pessoas. O balão passará o dia nos arredores do Museu Oscar Niemeyer (MON), onde manifestantes de grupos apoiadores da Lava Jato se reúnem.

TEMPO REAL: Acompanhe a movimentação em Curitiba com o depoimento do ex-presidente Lula

Para chegar até a capital paranaense, o Pixuleco foi transportado em um carro de grande porte, partindo do estado de Alagoas, de acordo com Cristiano Roger, coordenador do Curitiba Contra a Corrupção. “O Pixuleco foi criado pelo Movimento Brasil Livre (MBL) de Alagoas, e usado pela primeira vez em uma manifestação em Brasília, no dia 16 de agosto de 2015”, relata Roger.

Com nove metros de altura, o inflável leva cerca de 15 minutos para ser enchido, dependendo da potência do aparelho de injeção de ar utilizado. Para ajudar nesse processo, dez pessoas amarram o boneco no chão, o que ajuda a mantê-lo firme e esteticamente apresentável. Conforme Roger, hoje já existem outras duas réplicas do boneco no país, para “facilitar a circulação dos pixulecos pelas cidades”. A versão que está em Curitiba neste quarta, no entanto, é a original.

Santos Andrade

O Pixuleco já esteve em Curitiba outras vezes. A primeira foi na praça Santos Andrade, no protesto do dia 13 de dezembro de 2015. A data se tornou um marco para o Curitiba Contra a Corrupção, já que, nas palavras do coordenador do movimento, “a praça costuma ser um ponto de encontro para manifestações favoráveis a Lula”.

Para trazer o boneco para a capital paranaense, o Curitiba Contra a Corrupção faz parcerias com outros movimentos da mesma frente, usando principalmente as redes sociais como canal de contato.

Colaboraram: Cecília Tümler e João Frey.