Caminhão tombado nesta segunda presta serviço à empresa envolvida no acidente de julho.| Foto: Rogério Schneider/Colaboração

O quintal de uma casa no bairro Santa Cândida, em Curitiba, foi atingido por um caminhão pela segunda vez em menos de cinco meses. O acidente foi registrado por volta das 7h desta segunda-feira (19) na esquina entre as Ruas Padre Paulo Canelles e a Theodoro Makiolka e não deixou feridos. O primeiro tombamento ocorreu dia 27 de julho, quando uma família residia na casa. Eles se mudaram logo após o susto.

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De acordo com Rogério Schneider, comerciante vizinho à casa, os dois acidentes foram semelhantes, já que os caminhões seguiam pela Rua Theodoro Makiolka e não conseguiram fazer a curva, tombando no quintal da residência. “Na outra vez, a carreta atingiu a escadaria. Agora, pegou a cerca”, informa. As câmeras de segurança da empresa flagraram as duas situações.

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Ainda segundo Rogério, os caminhões envolvidos nos acidentes prestam serviço para a mesma empresa: o Grupo BrasilSat, localizada a cerca de 900 metros do local do acidente. “Eles sempre passam por aqui e estavam carregando diversos fios para antenas”, comentou.

O gestor Luiz Fabiano Carvalho, que atua no setor de planejamento e logística da empresa, confirmou a informação. Segundo ele, a carreta – que pertence a uma transportadora que presta serviço à BrasilSat - havia recebido uma carga de cabos no Porto de Paranaguá, no Litoral do estado, e faria a entrega no início da manhã.

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“Só que, como aquela curva é muito fechada e tem um desnível de quase 60 centímetros entre uma rua e outra, o motorista nem sempre consegue completá-la, e foi o que aconteceu”, lamentou.

Nova sinalização

A prefeitura de Curitiba informa que a Superintendência Municipal de Trânsito de Curitiba (Setran) já elaborou um projeto para nova pintura da Rua Theodoro Makiolka, com aumento da sinalização horizontal para redução de velocidade. “Faremos reforço nas linhas de eixo, linhas de estímulo e novas legendas ‘Devagar’ e ‘Curva’. A previsão é de execução nos próximos 15 dias, dependendo das condições climáticas”, prometeu, em nota.

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