Edison Brittes admitiu ter matado Daniel Freitas após supostamente o jogador tentar estuprar sua esposa, Cristiana.| Foto: Jonathan Campos/Arquivo/Gazeta do Povo
Ouça este conteúdo

Edison Luiz Brittes Junior e mais seis réus no processo do assassinato do jogador de futebol Daniel Correa Freitas serão julgados por júri popular. A determinação foi proferida pela juíza Luciani Martins de Paula, da 1ª Vara Criminal, Júri e Execuções Penais de São José dos Pinhais, da região de Curitiba, na tarde desta sexta-feira (28). Ainda não há data para a realização do julgamento.

CARREGANDO :)

Além de Edison, que confessou ter matado Daniel, também respondem pelos crimes relacionados ao caso Allana Emylli Brittes [filha de Edison], Cristiana Rodrigues Brittes [mulher de Edison], David Willian Vollero Silva, Eduardo Henrique Ribeiro da Silva, Evellyn Brisola Perusso e Ygor King.

Cristiana, Allana e Evellyn não respondem pelo crime de homicídio.

Publicidade

Veja quais são as acusações contra os réus:

  • Edison Brittes: homicídio triplamente qualificado, ocultação de cadáver, fraude processual, corrupção de menor e coação no curso do processo;
  • Cristiana Brittes: coação do curso de processo, fraude processual e corrupção de menor;
  • Allana Brittes: coação no curso do processo, fraude processual e corrupção de menor;
  • David Willian da Silva: homicídio triplamente qualificado, ocultação de cadáver, fraude processual;
  • Eduardo da Silva: homicídio triplamente qualificado, ocultação de cadáver, fraude processual e corrupção de menor;
  • Ygor King: homicídio triplamente qualificado, ocultação de cadáver, fraude processual;
  • Evellyn Brisola Perusso: fraude processual.

O Crime

Daniel foi encontrado morto no dia 27 de outubro de 2018 em um matagal de São José de Pinhais, na região metropolitana de Curitiba. Segundo informações do processo, antes de ser assassinado, o jogador esteve na festa de 18 anos de Allana, em uma casa noturna em Curitiba. De lá, ele saiu com amigos e a família da jovem para a casa dos Brittes, onde foi agredido antes de ser levado para uma área rural no mesmo município, local do homicídio. Pai de Allana, Edison Brittes Jr. admitiu ter matado o jogador após uma suposta tentativa de estupro de sua mulher, Cristiana Brittes.