Medida cautelar proibia Raphael Suss Marques de frequentar determinados lugares, entre eles casas de jogos.| Foto: Lineu Filho/Tribuna do Paraná

Foi preso na tarde desta terça-feira (26) o médico Raphael Suss Marques, acusado de matar a ex-namorada, a fisiculturista Renata Muggiati em 2015. Ele teve novamente pedida a prisão pela juíza Taís de Paula Scheer, do 1º Juizado de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher de Curitiba, na manhã de terça. Ele foi preso por agentes do Centro de Operações Policiais Especiais (COPE), da Polícia Civil, em seu consultório em Curitiba.

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A presença do médico em uma disputa de pôker, além da ausência em uma audiência na Justiça foi determinante para a prisão. Para a juíza, o flagrante de Marques jogando cartas viola uma das condições de sua liberdade.

Segundo a juíza, o Ministério Público pediu a revogação da liberdade provisória do réu já que o médico também é reincidente na infração. De acordo com o despacho da juíza, entre dezembro de 2018 e janeiro deste ano Marques descumpriu a ordem de recolhimento e não estava em seu domicilio após as 22 horas, o que é contra as normas impostas pela Justiça para a liberdade.

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Conforme o Código de Processo Penal, a medida cautelar expressa a proibição de se frequentar determinados lugares, entre eles, bares e casas de jogos. Assim, além de estar ausente de sua casa após o horário permitido, a frequência no local é outra violação que justifica sua prisão.

Para a magistrada, a desobediência do horário de recolhimento e a frequência em lugares não autorizados justificam a revogação da liberdade provisória e sua prisão preventiva.

A reportagem da Tribuna do Paraná tentou contato, sem sucesso, com a defesa do médico, e aguarda posicionamento.

Infográficos Gazeta do Povo[Clique para ampliar]
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