Os veranistas do litoral do Paraná precisarão tomar ainda mais cuidado com águas-vivas nesta temporada. De acordo com o Corpo de Bombeiros, uma corrente de água quente vinda da Europa está incidindo na orla paranaense e trazendo uma grande quantidade de caravelas-portuguesas, capazes de provocar queimaduras de até terceiro grau.
Na primeira semana da Operação Verão, iniciada sexta-feira passada (21), já foram registrados 93 casos de queimaduras. Aumento de cerca de 22% com relação à primeira semana da Operação Verão do ano passado.
Segundo o tenente-coronel Gerson Gross, coordenador do Corpo de Bombeiros na Operação Verão, a corrente deve influenciar a proliferação de águas-vivas ao menos até o fim de janeiro. Ou seja, durante boa parte da temporada. “Até lá, os banhistas devem ficar mais atentos para evitar qualquer contato com os animais”, alerta Gross.
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Frente ao aviso, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) também reforça a necessidade de cuidado com as águas-vivas. Embora a maioria das ocorrências seja de baixa gravidade, é importante adotar algumas medidas preventivas e saber como proceder caso ocorra um acidente com águas-vivas:
Procure ajuda
Se você for queimado por uma água-viva, procure imediatamente um posto de guarda-vidas. Em todos os postos há vinagre para ser aplicado no local intoxicado.
Nada de água doce
Até ser atendido, passe apenas a água do próprio mar no ferimento. Água doce só agrava a situação, já que ativa as micropartículas de veneno dos animais. Também não passe nenhum outro produto na queimadura além de vinagre e a própria água do mar. O vinagre pode ser encontrado nos postos de guarda-vidas.
Se informe sobre os casos
Dependendo da intensidade da intoxicação, a pessoa pode até se afogar ao ter contato com água viva. Portanto, informe os guarda-vidas o local onde aconteceu a intoxicação, para o registro entre nas estatísticas de áreas perigosas.
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