Quatro torcedores do Athletico foram presos ao tentarem entrar na Arena da Baixada quarta-feira (12) para assistir ao título da Copa Sul-Americana na final contra o Junior Barranquilla da Colômbia. Todos tinham mandado de prisão em aberto e foram identificados pelo cadastro biométrico de acesso dos sócios ao estádio, que é integrado ao banco de dados da Secretaria de Estado da Segurança Pública (Sesp).
Três deles tinham mandado por não pagarem pensão alimentícia e um por furto. Um dos que foram presos por não pagar pensão também foi flagrado com uma quantidade de maconha no momento da detenção.
Com o alerta, os seguranças do Athletico impediram a entrada dos suspeitos e acionaram os policiais civis da Delegacia Móvel de Atendimento a Futebol e Eventos (Demafe). Os quatro foram detidos e encaminhados à Delegacia de Vigilância e Capturas, responsável por investigar casos de mandados judiciais em aberto.
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“A biometria é um sistema simples e que ajuda. Quando esses torcedores foram entrar no estádio, colocaram a digital no sistema que é integrado com a polícia. Então, apareceu ali na hora que eles tinham mandado de prisão em aberto. Neste caso, foram os seguranças mesmo que avisaram, mas se a Polícia Militar está por perto e também pode intervir”, explica o delegado-titular da Demafe, Clóvis Galvão.
Essa não é a primeira vez que o sistema biométrico de identificação implantado pelo Athletico ajuda a Polícia Civil. Em maio, quatro torcedores foram detidos pela Demafe antes da partida contra o o Atlético-MG pelo Campeonato Brasileiro. Um deles por envolvimento com tráfico de drogas.
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O Athletico foi o primeiro time do país a implantar o cadastramento biométrico obrigatório para sócios do clube. Além de ser ligado ao banco de dados da Sesp, também está integrado ao Tribunal de Justiça do Paraná e ao Departamento de Trânsito (Detran-PR).
A parceria - parte de um projeto chamado Biometria nos Estádios - permite o confronto das informações biométricas dos torcedores com os cadastros dos órgãos públicos.
Cavalinho falsificado
Além dos quatro torcedores com mandados em aberto, outras cinco pessoas foram presas em flagrante pela Demafe por venderem produtos piratas com a marca do Athletico. Entre os produtos falsificados havia os cavalinhos do Fantástico com a camisa do Furacão, febre entre a criançada.
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