| Foto: Colaboração/aRede/COP

Uma tornozeleira eletrônica foi encontrada amarrada com arame à pata de um cavalo na manhã desta quinta-feira (28) em Ponta Grossa, nos Campos Gerais. Policiais militares do Pelotão da Polícia Montada ajudaram a retirar o equipamento, que foi entregue diretamente a um servidor do Departamento Penitenciário (Depen). Segundo a pasta, a tornezeleira estava desativada há dez meses.

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De acordo com a Polícia Militar, o acionamento foi via 190 por volta das 9h. O cavalo estava entre outros equinos em uma área do bairro Jardim Ibirapuera, onde uma equipe de imprensa fazia uma reportagem. A PM foi então acionada para prestar apoio ao Depen.

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Tanto policiais da Rádio Patrulha como do Pelotão da Polícia Montada ajudaram a retirar a tornozeleira da pata do cavalo. O dono dos animais não foi identificado.

Em nota, a Secretaria de Estado de Segurança Pública e Administração Penitenciária (Sesp) ressaltou que a tornozeleira encontrada está desativada desde fevereiro deste ano. “Já o detento, perdeu o benefício e cumpre pena em regime semiaberto”, acrescentou a pasta.

Monitoramento 24 horas

Segundo a Sesp, condenados que cumprem pena com tornozeleira são monitorados 24 horas por dia por agentes penitenciários que atuam na Central de Monitoramento do Depen e também no Centro Integrado de Comando e Controle (CICC).

Presos com esse benefício não pode tirar o equipamento para dormir e nem para tomar banho e, tampouco, ultrapassar a área restrita determinada pela Justiça - caso o faça, o dispositivo com tecnologia GPS vibra, emite sons de alerta e comunica a violação à central de monitoramento.

“Todas as vezes em que há rompimento do lacre da tornozeleira ou desligamento (seja provocado ou por falta de bateria) um sinal é acionado no Centro Integrado. Os agentes entram em contato com o monitorado para que o equipamento seja corretamente usado. Caso seja caracterizado alguma violação das condições impostas, o Depen comunica imediatamente o Judiciário, um novo mandado de prisão é expedido e os detentos perdem o benefício e regridem no regime prisional”, diz a nota.

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Atualmente, em Ponta Grossa, são 391 monitorados por tornozeleiras eletrônicas.