Um estudante de Curitiba, de 14 anos, ficou ferido e foi levado ao Hospital Evangélico Mackenzie depois que o celular que estava no bolso de sua calça esquentou, quase "derreteu" e explodiu minutos depois. O aparelho é um Moto G7 Power, da Motorola.
Quase um mês após o incidente, a empresa afirmou que fez uma análise do aparelho e que o mau uso do smartphone provocou o fato (leia mais abaixo).
O jovem estava aula de educação física, em 14 de agosto, quando foi informado pelos colegas de que uma fumaça estava saindo do bolso de sua calça. No entanto, ele não deu atenção, pois imaginou que se tratava de uma brincadeira. O aluno só viu que o alerta era verdade quando percebeu que a perna estava ficando quente demais.
“Ele tentou tirar o celular do bolso, mas não conseguia abrir o zíper. Foi preciso tirar a calça para evitar o pior. O meu filho chegou a queimar as pontas dos dedos e eu o levei ao Hospital Evangélico. Foram apenas ferimentos superficiais, mas um enorme susto”, disse Lorena Loiola, mãe do adolescente.
Após retirar a calça, as pessoas próximas perceberam que o celular poderia explodir a qualquer momento. E isso ocorreu minutos depois, quando a chama no aparelho já estava alta.
O aparelho do adolescente era um Moto G7 Power e foi adquirido em março. “Compramos no começo do ano quando foi lançado. Graças a Deus, não aconteceu isto na sala de aula, ou até mesmo embaixo do travesseiro. Serve de alerta para todos que não deixem o celular perto na hora de dormir”, ressaltou Lorena.
A empresa Motorola se posicionou sobre o incidente por meio de nota e afirmou, em 12 de setembro de 2019, que "concluiu a análise técnica do moto g7 power da consumidora Lorena Loiola, utilizado por seu filho de 14 anos. A avaliação revelou que houve tentativa de retirada da tampa não removível localizada na parte traseira do smartphone. Ao utilizar algum tipo de ferramenta pontiaguda, a bateria foi danificada, causando a carbonização [...] Com isso, foi constatado mau uso por parte do consumidor e a consecutiva perda de garantia.
A Motorola reforça que tem como sua principal prioridade a segurança dos seus consumidores e que todos os seus produtos são cuidadosamente projetados e fabricados com os mais altos padrões de excelência em qualidade, sendo submetidos aos testes rigorosos para oferecer ótimo desempenho para o consumidor. A companhia pede aos seus usuários que leiam e sigam os termos de uso contidos no manual do usuário e que eles apenas usem acessórios e equipamentos projetados, fabricados e/ou aprovados pela marca".
Impasse sobre apoio a Lula provoca racha na bancada evangélica
Símbolo da autonomia do BC, Campos Neto se despede com expectativa de aceleração nos juros
Eleição de novo líder divide a bancada evangélica; ouça o podcast
Eleição para juízes na Bolívia deve manter Justiça nas mãos da esquerda, avalia especialista