Após moradores do Água Verde, em Curitiba, reclamarem por mais de um ano da insegurança no cemitério do bairro e arredores, a ponto de os velórios acontecerem com portas trancadas durante a noite, a prefeitura reforçou a atuação da Guarda Municipal (GM) o no local e promete reinstalar o módulo da corporação no prédio administrativo do cemitério. Em 2016, o módulo foi desativado a pedido do Ministério Público do Trabalho, que alegou que as instalações eram insalubres para os guardas. Desde então, a prefeitura não havia reinstalado a corporação no cemitério.
De acordo com a Secretaria de Defesa Social, responsável pela GM, o espaço para o retorno deve estar pronto já na próxima terça-feira (26). Até lá, os guardas utilizarão um módulo móvel, que permanece estacionado em frente ao cemitério.
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Com a base fixa, o número de guardas no patrulhamento do cemitério e do entorno também será reforçado. Inclusive com patrulhamentos de agentes com motos.
Para o diretor do Conselho de Segurança do Água Verde, Paulo Roberto Santos, o retorno da GM traz alívio , mas deveria ter acontecido muito antes. “Infelizmente, nossas autoridades só tomam atitudes após a divulgação pela mídia. Cansei de procurá-los sobre o assunto e nada se fez”, lamentou.
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Segundo Santos, se o módulo fixo já estivesse funcionando desde 2017 diversos furtos no bairro poderiam ter sido evitados e não haveria medo de quem vela seus entes. Apenas no início de junho foram roubadas 18 das 136 luminárias decorativas instaladas na Rua Professor Assis Gonçalves, ao lado do cemitério. De acordo com a prefeitura, essas luminárias devem ser repostas até o começo de julho e custarão R$ 31 mil.