A chuva forte que caiu no Paraná provocou estragos no interior e transtornos em Curitiba nesta quarta-feira (17). Em Ponta Grossa, nos Campos Gerais, só não houve uma tragédia por causa do horário: a marquise inteira de um prédio na Avenida Vicente Machado, uma das principais da cidade, despencou na madrugada desta quinta. O barulho da estrutura de aproximadamente 20 metros de extensão caindo foi tão alto que vizinhos acreditaram se tratar de explosão de um banco.
Em Londrina, no Norte do estado, a cobertura de um posto de gasolina foi arrancada pelo vento, que chegou a 70 km/h. Também em Londrina, passageiros também ficaram em pânico com os fortes ventos enquanto esperavam o ônibus em um terminal.
Em Curitiba, houve alagamento, queda de árvores e falta de luz. A Defesa Civil registrou alagamentos nos bairros Uberaba, Pilarzinho e Campo Comprido. Também houve alagamentos sem graves danos no cruzamento das ruas Carmelitas e Joaquim de Freitas (foto), no Boqueirão. No Alto Boqueirão, uma árvore caiu no meio da rua. Desde a tarde, já havia um alerta de chuva forte emitido pela Defesa Civil e pelo Simepar.
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Na região do Rebouças, a queda de energia elétrica provocou o desligamento de semáforos na Rua João Negrão, desde a altura da Avenida Sete de Setembro até a Avenida Getúlio Vargas. O apagão complicou o trânsito no entorno da João Negrão por volta das 20h30. O Quartel do Comando Geral da Polícia Militar do Paraná também ficou sem luz.
Além disso, havia registro de quedas de árvores em Santa Felicidade, no Tatuquara – próximo ao Ceasa – e na Cidade Industrial, onde uma delas atravessou as pistas da Rua Eduardo Sprada.
Na Lapa, na Região Metropolitana de Curitiba, a cobertura de um posto de gasolina caiu sobre um carro. Não havia informação sobre feridos.
De acordo com informações da Copel, o temporal deixou cerca 23 mil consumidores na Capital e Região Metropolitana sem energia elétrica. Na capita, foram 8 mil domicílios sem luz. Na região norte, os bairros Barreirinha e Santa Cândida tiveram cerca de 5 imóveis afetados.
Já na RMC, Campo Magro e Almirante Tamandaré e Rio Branco do Sul registraram aproximadamente 11 mil unidades consumidoras sem fornecimento de energia. Equipes da Copel trabalhavam para resolver os problemas.
Interior
Além de Londrina, segundo o relatório da Defesa Civil, 17 residências ficaram destelhadas em Cambé. Já em Santa Cecília do Pavão, uma pessoa ficou desalojada e quatros residências foram destelhadas durante a chuva na tarde desta quarta. Também houve registro de desabastecimento de água, com previsão de normalização apenas na quinta-feira (18). Em Santa Cecília, o abastecimento não é feito pela Sanepar, e sim, via Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto (Samae).
Em Ponta Grossa, nos Campos Gerais, a marquise de concreto de um prédio na Rua Vicente Machado, no Centro da cidade, caiu após o temporal. A estrutura desabou na por volta das 0h25 e, por sorte, não atingiu ninguém. O Corpo de Bombeiros do município disse ainda que houve deslizamentos de terra, destelhamentos e quedas de árvore no município.
Segundo o Simepar, nesta quarta-feira um sistema de baixa pressão voltou a se intensificar sobre o Paraguai. Foi esse sistema que favoreceu a formação de áreas de instabilidade, que avançaram em direção ao oeste e noroeste do Paraná. Conforme apontou o Simepar, das 19h até as 21h, em Curitiba, a chuva chegou a um volume de precipitação de 30 mm.
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