Chove em Curitiba há quase 48 horas e a previsão é de que ela continue neste resto sexta-feira (31) até pelo menos domingo (2), quando a instabilidade deve começar a perder força. Apesar da continuidade da chuva, a Defesa Civil da capital não registrou nenhuma ocorrência nesta sexta.
RECEBA notícias de Curitiba e região em seu WhatsApp
A Fundação de Ação Social (FAS) de Curitiba atualizou para para 131 o número de famílias atendidas desde quinta-feira. Todas receberam colchões, cobertores, roupas e cestas básicas. As áreas mais afetadas, principalmente por destelhamentos, foram nas regionais Cajuru, Portão e Boa Vista. Nesta sexta, equipes da FAS também prestaram atendimento a famílias das regionais CIC, Santa Felicidade e Tatuquara.
A sexta continua sendo de muito trabalho e apreensão para quem teve a casa destelhada com o temporal de granizo na manhã na quinta-feira (30), que causou queda de árvores, caos no trânsito, queda de energia elétrica e corte no fornecimento de água em 20 bairros.
Em bairros como o Boa Vista, um dos mais atingidos, ainda nesta sexta muitos moradores cobriam suas residências com lonas. Até o fim da manhã desta sexta, mais de mil residências seguiam sem energia elétrica em Curitiba desde o temporal de quinta de manhã.
Barigui
Com o grande volume de água, alguns pontos da capital chamam a atenção, como o Parque Barigui, que está debaixo de água. Motoristas devem ficar atentos: a água do Rio Barigui está quase passando por cima da ponte no parque.
A paisagem do parque mudou completamente. Ao invés de encontrar pessoas se exercitando, a visão é de enormes poças de água no gramado e ciclovias. A ponte que atravessa o rio também foi completamente coberta pela água da chuva.
Apesar de a imagem chamar a atenção, o Parque Barigui foi projetado em 1970 justamente para o volume de chuva e controlar a vazão de água ajudando a controlar enchentes na cidade.
“O rio ainda não transbordou, mas se as chuvas aumentarem, é possível que haja um transbordamento”, afirma o coordenador da Defesa Civil de Curitiba, Nelson Ribeiro.
É indicado que a população não vá ao parque até que as chuvas diminuam. Mesmo que a situação seja considerada normal, o transbordamento do rio pode causar transtorno à população. “Realizamos a orientação para quem está no parque. Às vezes, a pessoa vai fazer sua corrido e quando volta o caminho está alagado”, explica Ribeiro.
WhatsApp
Deixe sua opinião