Os circos itinerantes que passam por Curitiba vão poder se instalar nos parques e praças da cidade. A prefeitura da capital lança nesta quinta-feira (11) um programa que abre esses espaços públicos para companhias circenses em troca de algumas medidas compensatórias, como espetáculos gratuitos para alunos da rede municipal de ensino. E o primeiro circo a se beneficiar da novidade é o Circo Zanchettini, que vai montar seu picadeiro no espaço do antigo Parque Alvorada, no Parque Barigui.
Batizado de Praça do Circo, o programa é fruto de uma lei municipal sancionada no fim do ano passado que permite esse tipo de ocupação em troca de algumas contrapartidas firmadas com a prefeitura. Segundo a Fundação Cultural de Curitiba (FCC), além das sessões especiais para escolas municipais, os circos devem reservar 10% da sua plateia para beneficiários de programas sociais da prefeitura.
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A sessão de estreia está marcada para as 14h desta quinta, véspera do Dia das Crianças, quando cerca de 800 crianças de escolas municipais serão levadas para assistir ao espetáculo. Além disso, o prefeito Rafael Greca (PMN) assina o decreto que regulariza esse tipo de concessão e lança o edital para que outros circos também se candidatem. Os interessados podem se inscrever a partir do dia 1.º de novembro.
De acordo com o cronograma inicial proposto pela FCC, o Parque Barigui deve receber companhias circenses somente uma vez por ano — sempre em outubro. A estrutura pode ficar no local por um período máximo de 40 dias. Além disso, o edital deve abrir inscrições para outro parque da cidade ainda não confirmado. Nesse local, a rotatividade será um pouco maior, com até três circos ao longo do ano. Cada um deles pode ficar até 90 dias instalado.
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Conforme explica a FCC, a ideia do programa Praça do Circo é justamente valorizar e ajudar os circos tradicionais que circulam pelo país e que, em muitos casos, precisar locar terrenos particulares e nem sempre de fácil acesso para o público. Com a novidade, eles passam a ocupar espaços de destaque dentro da capital. A fundação destaca, contudo, que esses prazos podem ser alterados no futuro dependendo do interesse das companhias.
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