
Depois de cerca de sete anos sem reforma e com uma estrutura apodrecida, a Universidade Livre do Meio Ambiente (Unilivre) está sendo revitalizada pela prefeitura de Curitiba. A obra, que teve início na segunda-feira (23), inclui a colocação de novas ripas de madeira na estrutura principal do local, na parte da rampa espiralada que dá acesso às salas de aula, ao escritório e ao mirante - que fica a 25 metros de altura.
Inaugurada em 1992, a rampa espiral da Unilivre foi construída com troncos de eucalipto e complementada com imbuia e cedro. De acordo com a prefeitura de Curitiba, a última manutenção nessa estrutura aconteceu em 2010. De lá para cá, porém, diversos pedaços da madeira se quebraram, alguns ficaram com pregos soltos e partes apresentam podridão. “Chegava a ser bem perigoso, às vezes tinha grupos grandes de crianças visitando o parque e não dava pra saber se ia acontecer alguma fatalidade”, alerta Guilherme Albuquerque, que é atendente em uma cafeteria na Unilivre.
Albuquerque explica que, com medo de incidentes, a administração do parque e da cafeteria decidiram interditar a entrada da rampa que leva ao mirante - mesmo sem a devida autorização da prefeitura. “Por enquanto eu não vi acontecer nenhum problema, mas eu sempre reparava que os visitantes saiam reclamando das ripas soltas, do estado de conservação”, afirmou o atendente. Segundo o funcionário, pedaços de madeira nova para fazer a reforma já estavam desde o início do mês nas dependências da Unilivre, por isso a expectativa era grande para que as obras fossem iniciadas.
Segundo a prefeitura, além da recuperação do assoalho da rampa, será feita a substituição de algumas estruturas de eucalipto de apoio e na parte de guarda-corpo. Uma pintura também está prevista para acontecer durante a reforma. A estimativa de término das obras é de três meses - ou seja, deve estar pronto em janeiro de 2018.
Colaborou: Cecília Tümler
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