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Movimentos nos postos de Curitiba  foi mais alto do que o normal nesta quinta | Pedro Serapio/Gazeta do Povo
Movimentos nos postos de Curitiba foi mais alto do que o normal nesta quinta| Foto: Pedro Serapio/Gazeta do Povo

A adesão dos frentistas e funcionários de lojas de conveniência à greve geral desta sexta-feira (28) levou alguns motoristas a adiantarem a ida aos postos de gasolina nesta quinta-feira (27) – antes do ato e do feriado prolongado. De acordo com o Sinpospetro, sindicato da categoria, os estabelecimentos de Curitiba e região devem parar as atividades às 6 horas desta sexta-feira (28).

A paralisação deve seguir pelo menos até as 14h30 e, segundo a entidade, a expectativa é de que os trabalhadores retornem ao trabalho. O sindicato diz, porém, que não é possível saber se todos conseguirão chegar aos postos onde trabalham devido à greve do transporte público.

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A relações públicas Ângela Fey foi uma das pessoas que ficou com receio de não conseguir abastecer o carro. “Eu vou viajar amanhã e teria que ia ao posto de qualquer forma, mas, em outra situação, poderia vir amanhã”, avaliou.

O empresário Cláudio Dassoler também pretende pegar a estrada nesta sexta-feira e resolveu se preparar com antecedência. “Essa greve geral, parece que tudo vai parar mesmo”, disse. Já o empresário Emerson Godoy tem dúvidas com relação à adesão massiva à greve, mas optou por não arriscar. “Eu estou na expectativa de ver o que vai acontecer, mas vim como precaução caso não tenha combustível”, comentou.

De acordo com os funcionários dos postos, o movimento registrado foi mais intenso principalmente nas regiões centrais da cidade. Conforme William Deboni, gerente de um posto localizado na esquina da Av. Sete de Setembro com a Rua João Negrão, as empresas conveniadas ao estabelecimento optaram por abastecer nesta quinta-feira e os clientes, de forma geral, adquiriram mais combustível do que normalmente fazem. “Já vendemos quase mil litros de gasolina agora à tarde [até as 17 horas], enquanto, normalmente, fechamos esses mil em um dia inteiro”, comparou.

Paulo Pott, gerente de um posto na Rua Desembargador Westphalen, afirmou que a greve realmente assustou as pessoas que passam pela região do estabelecimento. “No feriado passado, nosso movimento foi 20% acima do normal. Hoje já deve estar em 30% acima do normal”, avaliou.

Por outro lado, Ieda Pizzolatto, gerente de um posto no bairro Água Verde, disse que seus clientes optaram por ligar para saber se o local iria funcionar normalmente nesta sexta. “Mas vamos abrir normalmente”, afirmou.

Os postos que permanecerem abertos durante todo o dia, não poderão cobrar preços mais altos pelos combustíveis, alerta o Sinpospetro.

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