Em apenas dois dias da suspensão momentânea do rodízio no abastecimento, o consumo de água registrou aumento significativo em Curitiba e Região Metropolitana. Segundo a Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar), o índice já se encaminha para aumento de 5% no consumo, crescimento médio que ocorre historicamente no verão por causa do calor, que equivale a 400 litros por segundo, volume suficiente para abastecer por um dia uma cidade de 150 mil habitantes como Guarapuava.
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Com o rodízio suspenso até 3 de janeiro para que as famílias possam passar o Natal e ano novo com abastecimento, a Sanepar alerta para que a população mantenha o uso racional dentro da meta de 20% de economia individual no consumo de água.
O rodízio foi suspenso graças às chuvas que caíram desde a segunda quinzena de novembro. Nesta sexta-feira (24), os quatro reservatórios que abastecem Curitiba e região alcançaram 41,11% da capacidade de armazenamento de água, o melhor nível nessa que é a pior estiagem da história do Paraná.
Para que o rodízio seja totalmente encerrado, o nível das quatro barragens precisa chegar a 60%. Por outro lado, se a capacidade de armazenamento de água do sistema cair para 25%, a Sanepar adotará automaticamente um rodízio ainda mais severo nos imóveis, de 48 horas sem água por 24 horas com fornecimento.
Desde agosto, o rodízio na capital e cidades vizinhas é de 36 horas com água e 36 horas sem água. No dia 11 de novembro, o sistema passou bem perto da marca crítica de 25%, quando os reservatórios tiveram o pior quadro até aqui na estiagem, com 26,7%.
Problema pontual
Apesar do rodízio ter sido suspenso, bairros da região leste de Curitiba e de São José dos Pinhais tiveram o fornecimento cortado na tarde de quarta-feira (23) por um problema no bombeamento. Os bairros atingidos na capital foram Cajuru, Guabirotuba, Jardim das Américas e Guabiratuba. Já em São José dos Pinhais moradores do bairro Cidade Jardim ficaram sem água. O problema foi resolvido ainda na madrugada de quinta-feira (24).
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