Não só a venda, mas a colheita, o transporte e o armazenamento de pinhão estão autorizados a partir desta segunda-feira (1.º) pelo Instituto Ambiental do Paraná (IAP). Apesar de o órgão ambiental só liberar o comércio de pinhão agora, há pelo menos 10 dias o pinhão já vem sendo vendido irregularmente por ambulantes no Centro de Curitiba. A araucária, árvore símbolo do estado cuja semente é o pinhão, é uma das espécies da flora paranaense ameaçadas de extinção.
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Memo com a liberação do consumo, o IAP faz um alerta. A regulamentação proíbe em qualquer data o consumo e a venda de sementes verdes, quando o pinhão apresentar cor esbranquiçada e alto teor de umidade. Neste estado, o pinhão pode ter fungos e ser prejudicial à saúde de quem consumi-lo.
“É importante respeitar a data estabelecida para maior probabilidade de a semente estar madura, garantindo a perpetuidade da espécie e alimentação da fauna”, enfatiza o chefe do Departamento de Fiscalização Ambiental do IAP, Ivo Good.
O instituto também orienta para que somente se colham as pinhas que já caíram da araucária, já que há risco de queda de quem vai subir na árvore. A venda de pinhão oriundo de outros estados também é proibida no Paraná.
Quem vende, transporta ou armazena pinhão fora dos prazos das regras ambientais pode responder processo administrativo e criminal, além de multa de R$ 300 para cada 60 kg da semente.
Denúncias de venda irregular de pinhão e outras infrações ambientais podem ser feitas no link “Fale Conosco” no site do IAP ou pelo telefone (41) 3213-3700, bem como nas sedes regionais do órgão ambiental e do Batalhão Ambiental da Polícia Militar.