A Copel terá uma nova agência de atendimento ao consumidor em Curitiba a partir de janeiro de 2019. Já construída, a sede, que fica bairro Novo Mundo, será maior ponto de assistência da companhia em todo o estado, mas em um primeiro momento não deve encerrar o atendimento prestado nas demais unidades da capital, embora possa diminuir o número de funcionários que hoje prestam serviços nestes locais. Por ora, a única agência da cidade que deve fechar as portas com a inauguração da superagência é a do Sítio Cercado.
Breno Cesar Souza Castro, gerente de atendimento da Copel, explica que o fechamento da unidade do Sítio Cercado foi definido por causa da proximidade do posto com o novo prédio. No entanto, erguido a uma quadra do terminal do Capão Raso, na esquina com a Avenida República Argentina, o imóvel da superagência fica a aproximadamente 7 km do posto de atendimento do Sítio Cercado.
Ainda que descarte os rumores de que a nova agência vai concentrar todo o serviço de atendimento de Curitiba, o gerente não descarta que, a longo prazo, outros polos de atendimento sejam fechados. Novas decisões dependerão da demanda dos clientes.
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“A unidade Vila Hauer, por exemplo, tem o menor quantidade de atendimentos da capital. Se esse número continuar baixando, podemos pensar em desativá-la”. No entanto, mesmo a realocação de profissionais e fechamento da agência do Sítio Cercado, a mudança não deve gerar demissões.
Novidades
Conforme a Copel, a nova agência irá trazer algumas novidades que vão facilitar muitos dos serviços dos quais os clientes dependem. Dentro do novo prédio, a promessa é de que exista uma linha de atendimento inédita na América do Sul, com opções de totens de autosserviço ou de processos feitos diretamente com os atendentes.
Os totens serão espalhados por vários pontos da cidade e, embora a novidade não extingua o suporte prestado nos postos atuais - muitos dos quais ficam nas Ruas da Cidadania - , pode haver menos funcionários prestando atendimento.
De acordo com Castro, um exemplo é a agência do Boa Vista, que hoje conta com quatro funcionários, mas após a transição para a nova sede e implementação de cinco totens, deve ter apenas uma pessoa trabalhando diretamente com o público.
Outra mudança é a possibilidade de transbordo de atendimento presencial para o telefone e até mesmo vídeo. “Caso haja muita fila na agência, conseguiremos solicitar que algum agente de uma sede do interior do estado, por exemplo, atenda o cliente por telefone, na hora”, explica o gerente . O auxílio por vídeo acontece da mesma forma, mas é reservado a casos de maior complexidade.
Menos tempo sem energia
A nova sede também deve marcar uma mudança operacional na distribuição de energia da Copel que vai fazer com que, em casos de queda de energia, haja uma diminuição no tempo que os consumidores ficam sem energia durante apagões.
Hoje, a empresa conta com cinco centros de operação em todo o Paraná, que atuam de forma independente. Com a nova unidade, o controle sobre a distribuição de energia será feito de forma concentrada.
Conforme o superintendente de operação e manutenção da Copel, Péricles Neri, isso significa que caso aconteça alguma queda em Maringá, por exemplo, todos os técnicos do estado conseguirão trabalhar na manutenção remotamente. O mesmo deve ocorrer dentro das cidades, quando o sistema inteligente poderá identificar sozinho quais partes da rede estão danificadas, durante apagões - e corrigir automaticamente segmentos com problemas, voltando a fornecer energia.
Toda essa mudança, no entanto, deve levar ainda algum tempo. “A previsão é de que façamos essa transição gradualmente ao longo dos próximos dois ou três anos”, esclarece Neri, que garante que, mesmo assim, os usuários devem perceber menos desligamentos já em 2019.
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